Integrantes da Comissão Permanente de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios, coordenada pelo procurador de Justiça Valberto Cosme de Lira (MPPB), realizaram, no último final de semana uma série de reuniões e visitas técnicas em Curitiba, no Paraná. A viagem teve como objetivo conhecer experiências que estão funcionando no que se refere ao cadastramento e identificação de torcedores, que poderão ser replicadas em outros estados.
Valberto Lira afirmou que representantes do Ministério Público de vários lugares acompanharam as visitas aos estádios do Atlético-PR, a Arena da Baixada, e do Coritiba, o Couto Pereira. O time atleticano implantou um sistema de biometria em que qualquer pessoa que quer entrar no estádio em dias de jogos precisa fazer o cadastro. Os membros da comissão do MP, por exemplo, passaram pela experiência para ter acesso ao local
“No estádio Atlético-PR, a comissão conferiu o funcionamento do sistema de biometria, da revista dos torcedores e do monitoramento de câmeras de vídeo. O sistema foi projetado para identificar responsáveis por quaisquer ato de violência ou irregularidades. Já o Couto Pereira não tem biometria, mas possui um eficiente sistema de monitoramento, que já conseguiu até identificar furto dentro de estádio”, explicou o procurador, acrescentando que o objetivo é que essas boas ideias possam ser incentivadas pelas comissões estaduais para que sejam replicadas como estratégias de combate à violência nos estádios.
A Comissão Permanente de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios foi instituída pelo Conselho Nacional de Procuradores Gerais (CNPG), com o objetivo de buscar soluções para combater a violência nos estádios de forma preventiva.
O grupo se reúne quatro vezes ao ano. Os trabalhos da comissão na cidade começaram na sexta-feira (17), com uma reunião administrativa na sede da Procuradoria-Geral de Justiça do Estado do Paraná e no domingo (19) acompanharam o jogo entre o Atlético Paranaense e o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro.
Fonte: T5
Créditos: T5