Em entrevista à “TyC Sports”, da Argentina, Messi falou sobre diversos assuntos. Um deles, como não poderia deixar de ser, foi a Copa do Mundo. E ao ser perguntado sobre as seleções favoritas para conquistar o troféu, o Brasil foi citado. Para ele, junto com outras equipes europeias, o time treinado por Tite tem deixado uma ótima impressão.
– Espanha, Brasil, Alemanha, França (são as favoritas). Por enquanto, são as que estão deixando a melhor imagem e que têm o melhor jogo – disse o argentino.
Messi não colocou a Argentina como uma das favoritas a levantar a taça da Copa. Até por isso, em outro ponto da conversa, foi desafiado a caminhar de Rosário até San Nicolás se vencer o Mundial – essas são duas cidades argentinas, que têm 73km de distância entre si. A resposta foi positiva: “se há que ir, vamos”.
Mas para conseguir isso, acredita que a equipe deverá sair do caminho de uma adversária em especial: a Espanha. Com tanto tempo jogando no país, Messi sabe dos pontos fortes da Fúria, e acredita que a equipe é uma ameaça por sua qualidade.
– Não gostaria de pegar a Espanha, que é um dos rivais que podem cair para nós no sorteio. Pelo jogo que têm, seria um rival muito difícil de ter no grupo. Prefiro evitar, por tudo o que significa, pelo o que é, pelo que tem.
Antes de chegar ao Mundial, no entanto, a seleção argentina viveu momentos de grande tensão. Os empates frustrantes contra Venezuela e Peru – no último caso, em plena La Bombonera, deixaram a Albiceleste em situação perigosa no último jogo, contra o Equador. Na partida da altitude, a decisão ficou nos pés de Messi: três gols para virar o jogo e colocar sua seleção na Copa.
Para “La Pulga”, a seleção sofreu mais do que se esperava, mas sempre manteve a confiança na vaga. No entanto, Messi admite que os tropeços na reta final foram inesperados, e elogia a força mental da equipe por manter a calma ao sair atrás do Equador.
– Sofremos mais que merecíamos, porque poderiamos ter classificado antes. Sempre imaginei que nos classificaríamos, mas também pensava que ganharíamos a Venezuela em casa, assim como o Peru, para conseguir a classificação antes de chegar ao Equador, por tudo que significava decidir lá. Quando começamos perdendo, obviamente passaram muitas coisas pela minha cabeça, mas tivemos a sorte de não nos desesperarmos, empatarmos rápido e, depois, nos colocarmos em vantagem. Isso foi um alívio para todos.
Fonte: Globo Esporte
Créditos: Globo Esporte