Tragédia

LUTO: Recordista mundial da maratona morre aos 24 anos em acidente de carro

Morreu no último domingo (11), aos 24 anos, o queniano Kelvin Kiptum, recordista mundial da maratona, em um acidente de carro em Kaptagat, no Quênia. Seu técnico, o ruandês Gervais Hakizimana, também estava no carro e foi mais uma vítima fatal.

Foto: KAMIL KRZACZYNSKI / AFP

Morreu no último domingo (11), aos 24 anos, o queniano Kelvin Kiptum, recordista mundial da maratona, em um acidente de carro em Kaptagat, no Quênia. Seu técnico, o ruandês Gervais Hakizimana, também estava no carro e foi mais uma vítima fatal.

Kelvin Kiptum bateu o recorde mundial da maratona em outubro de 2023, em Chicago, com o tempo de 2h00min35s. Ele abaixou em mais de 30 segundos a marca anterior, registrada pelo compatriota Eliud Kipchoge.

Trajetória
Kelvin Kiptum nasceu em Chepsamo, em Chepkorio, no Quênia, no dia 2 de dezembro de 1999. Começou a correr as 13 anos, quando participou de sua primeira meia maratona, a de Eldoret, terminando na 10ª posição. Mais tarde, aos 18, venceu a corrida.

Sua estreia em maratonas aconteceu em Valência, em 2022. Logo de primeira, concluiu o percurso em incríveis 2h01min53s, tornando-se o estreante mais rápido da história, e garantindo o terceiro melhor tempo do mundo.

Na Maratona de Londres em abril de 2023, Kiptum repetiu a estratégia de Valência, correndo com o grupo até a marca de 30km e, a partir daí, acelerando o ritmo. Com isso, reduziu seu tempo para 2h01min25s, ficando a apenas 16 segundos do recorde mundial.

Na terceira maratona da carreira, fez história. Na Maratona de Chicado de 2023, estabeleceu o novo recorde mundial em 2h00min35s, 34 segundos abaixo da antiga marca do compatriota Eliud Kipchoge.

Em 2024, Kelvin Kiptum pretendia fazer o inimaginável: completar uma maratona em menos de duas horas. Em entrevista recente ao jornal “Gazzetta dello Sport”, Kiptum disse que treinava para bater a marca que revolucionaria o atletismo já agora, em abril de 2024, na Maratona de Roterdã, nos Países Baixos.

Fonte: CNN
Créditos: Polêmica Paraíba