A perícia realizada no carro do ex-jogador do Botafogo, Marcinho, sugere uma velocidade bem diferente da qual o atleta afirmou estar no momento em que atropelou e matou um casal no Rio de Janeiro. O laudo, divulgado pelo site ge.globo, aponta que o veículo dirigido pelo lateral estava entre 86 e 110 km/h no momento do acidente.
Em seu depoimento à policia, Marcinho alegou que estava “por volta de 60 km/h”. A velocidade máxima permitida na via é de 70 km/h.
“Utilizando o Modelo de Happer, com base na distância de projeção do pedestre, a velocidade do veículo objeto do exame varia entre 86 km/h e 110 km/h, como calculada e apresentada no laudo de exame do local do atropelamento”, diz o laudo, divulgado pelo site.
Airbag não foi acionado
Ainda segundo o documento da perícia, o sistema de airbag do veículo não foi acionado porque não houve uma desaceleração brusca por impacto. “O acionamento depende de quanto o veículo desacelera no impacto, e não da deformação. Como o corpo humano não possui massa suficiente capaz de desacelerar bruscamente o veículo, com o atropelamento, o dispositivo de airbag não é acionado.”
A versão de Marcinho já havia sido confrontada por depoimentos de testemunhas. De acordo com pelo menos três pessoas, ele estava acima da velocidade da via e fazia manobras entre os outros carros. O jogador também alegou que não prestou socorro por medo de ser linchado.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: METROPOLES