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Justiça da Suíça anula condenação de Cuca por violência sexual

Foto: ETTORE CHIEREGUINI/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

A Justiça da Suíça anulou a sentença contra o técnico Cuca, que havia sido condenado no país em 1989, pelo envolvimento no abuso sexual de uma menina de 13 anos, quando ainda era jogador do Grêmio. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (03), pelo Tribunal Regional de Berna-Mittelland.

No ano passado, a defesa de Cuca tinha entrado com pedido junto à Justiça suíça para que houvesse um novo julgamento do caso. A solicitação foi aceita, porém, o Ministério Público apontou que o crime já estava prescrito e sugeriu que a condenação fosse anulada e o processo fosse extinto. A sugestão foi acatada.

Além da anulação da condenação, a juíza responsável pelo caso também ordenou que Cuca receba uma indenização no valor de 9,5 mil francos suíços (aproximadamente R$ 55,2 mil).

Relembre o caso

Em excursão do Grêmio pela Europa, em julho de 1987, Cuca, então meio-campista da equipe gaúcha, foi detido com os também atletas Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi, sob a acusação de “manter atos sexuais” com uma menina de 13 anos, Sandra Pfaffli, em Berna, na Suíça, após uma vitória contra o Benfica.

Os quatro acusados permaneceram presos por quase um mês em terras suíças. No fim de agosto daquele ano, o Itamaraty chegou a um acordo para que os atletas pudessem retornar ao Brasil.

Cuca, Henrique e Eduardo acabaram condenados a 15 meses de prisão e ao pagamento de US$ 8 mil dois anos mais tarde. Como o Brasil não extradita seus cidadãos, a possibilidade de execução das penas para ele e os outros envolvidos expirou em 2004.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: IG