A pandemia do novo coronavírus ‘parou’ o tempo no calendário olímpico e ainda gera muitas dúvidas em relação ao Jogos de Tóquio.
Após o adiamento em 2020, que causou um enorme prejuízo técnico para os atletas e financeiro para os organizadores, o presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Yoshiro Mori, afirmou nesta terça-feira que a possível remarcação do evento está descartada.
Na contagem regressiva, faltam menos de 200 dias para a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio. Sem a garantia de vacinação em massa, a presença do público ainda é uma incógnita.
“Um novo adiamento é absolutamente impossível. Acho que teremos que tomar uma decisão muito difícil em fevereiro ou março quanto a presença do público. Ter uma leve sensação de incerteza afeta tudo. Tudo o que posso dizer é que prosseguiremos com nossos preparativos. Sempre haverá amanhã, mesmo depois de uma longa noite. Vamos trabalhar juntos para superar este grande desafio”, disse Mori.
Com um prejuízo estimado em mais de R$ 13 bilhões devido ao adiamento dos Jogos Olímpicos em 2020, os organizadores pretendem seguir o novo cronograma. Imediatamente ao fim das Olimpíadas de Tóquio serão iniciadas as Paralimpíadas, em agosto, com medidas rígidas de prevenção ao coronavírus.
Com o aumento de casos de Covid-19 em escala global e a indefinição de muitos países em relação ao plano de vacinação, parte da população japonesa se mostra preocupada com o possível trânsito de turistas no país e tem se posicionado de forma contrária a realização do evento. O Comitê Organizador das Olimpíadas de Tóquio minimizou os dados da pesquisa.
“É claro que, para tudo aconteça, temos que garantir que manteremos jogos seguros com medidas antivírus. Se você pensar nesses termos, acredito firmemente que as pessoas ficarão cada vez mais confiantes nisso”, disse Miro.
O Japão tem registrado um número recorde de infecções por coronavírus , com um estado de emergência declarado para Tóquio e outras três prefeituras.
Fonte: UOL
Créditos: UOL