A partida entre Brasil e Paraguai, vencida pela Seleção Brasileira por 2 a 0, válida pelas semifinais da Copa América Feminina teve uma grande polêmica instaurada no túnel que dá acesso aos vestiários após o fim do primeiro tempo. Jogadoras da Seleção Canarinho teriam ouvido um xingamento machista por parte de Antonio Carlos Bona, brasileiro que ocupa o cargo de auxiliar técnico do treinador Marcello Frigério na Seleção Paraguaia.
Um trecho da fala, ouvido pelas atletas brasileiras, direcionado à equipe de arbitragem, comandada pela uruguaia Anahi Hernandez, foi de “Só podia ser mulher”. Algo que, prontamente, foi confrontado por Antonia, lateral direita da Seleção Brasileira: “Como assim mulher? Mais respeito”. Os trechos citados anteriormente foram confirmados pela comissão técnica do Brasil e por Antonia.
Antonio Carlos Bona afirmou que se tratou de um mal entendido e que ele buscou defender sua seleção: “Quando da saída no túnel do primeiro tempo, entendi que uma jogadora do Brasil estava falando mal da seleção do Paraguai e tentei defender a seleção que estou trabalhando, mas em nenhum momento falei sobre arbitragem. Tenho o maior respeito pela seleção brasileira. Tive a oportunidade de conhecer a Pia quando estava trabalhando no Minas, tivemos um encontro muito enriquecedor. E tenho três filhas mulheres, portanto meu respeito pela mulher é imenso, sempre preguei este respeito por onde passei. Mas o que aconteceu não teve nenhuma relevância, apenas um mal entendido”.
Classificada para a grande final, a equipe comandada por Pia Sundhage entra em campo às nove da noite (horário de Brasília) do próximo sábado, para enfrentar a Colômbia, donas da casa. Por ter chego à final, o Brasil se classificou para a Copa do Mundo de 2023 e para os Jogos Olímpicos de 2024.
Fonte: Yahoo
Créditos: Polêmica Paraíba