Sebastian Vettel e Max Verstappen bem que tentaram, mas a primeira pole-position da temporada 2018 ficou mesmo com Lewis Hamilton. Com um carro que se mostrou o melhor ao longo do fim de semana até agora, o piloto da Mercedes comprovou seu favoritismo em Albert Park e faturou a quinta pole consecuitiva no circuito, a sétima na Austrália, superando seu grande ídolo, Ayrton Senna, como o maior detentor de poles na história da prova. Com direito a novo recorde da pista, Lewis cravou 1min21s164 neste sábado (24) em Albert Park. A surpresa foi a presença de Kimi Räikkönen em segundo depois de ter superado Vettel no apagar das luzes do Q3.
Vettel teve de se contentar com a terceira posição do grid de largada após ficar apenas 0s010 atrás de Kimi. Verstappen foi o quarto colocado no grid, com a diferença de apenas 0s051 separando Räikkönen do piloto da Red Bull. Daniel Ricciardo obteve o quinto tempo, mas perdeu três posições no grid de largada por conta de uma punição imposta na sexta-feira. Assim, quem vai largar em quinto é Kevin Magnussen, da surpreendente Haas, que vai dividir a terceira fila com Romain Grosjean.
O destaque negativo foi a forte batida sofrida por Valtteri Bottas no começo do Q3, destruindo o carro da Mercedes. O finandês não marcou tempo na fase final da sessão. Fernando Alonso foi eliminado no Q2, mas deve largar em décimo em razão da inevitável troca de componentes de câmbio do carro de Bottas.
Depois de toda a chuva que deu as caras na manhã e lavou a pista no início do terceiro treino, a classificação do GP da Austrália começou com pista seca, 24ºC de temperatura ambiente e 33ºC no asfalto. A previsão do tempo, segundo a FIA, era de 40% de chance de chuva para a sessão. No seco, o favoritismo era todo da Mercedes e, particularmente, de Lewis Hamilton, que tinha quatro poles consecutivas em Melbourne, de 2014 a 2017.
Nico Hülkenberg puxou a fila no Q1 ao deixar os boxes da Renault. A opção preferida dos pilotos logo de cara foi pelos pneus ultramacios. Hülk cravou 1min25s348 como o primeiro tempo da classificação. A marca do alemão logo foi batida por Sainz, que tomou a ponta com 1min24s655, enquanto Sebastian Vettel pegou tráfego em sua primeira volta rápida. Por outro lado, Kimi Räikkönen teve pista limpa e colocou a Ferrari na liderança provisória, com Seb recuperando-se e subindo para segundo.
Ainda no Q1, era a vez de Hamilton fazer sua primeira volta rápida. Com muito tráfego no último setor, o tetracampeão foi atrapalhado e não conseguiu superar Kimi. Tampouco Valtteri Bottas bateu a marca do compatriota. O veterano da Ferrari foi além e conseguiu melhorar sua volta para 1min23s096, trazendo os carros da Red Bull, de Ricciardo e Verstappen em segundo e terceiro, respectivamente. Em seguida, Hamilton tentou responder, mas ficou 0s167 atrás do tempo de Räikkönen mesmo tendo pista limpa à frente.
A McLaren aparecia como a melhor do segundo pelotão, com Fernando Alonso vindo em sétimo, logo à frente do compatriota Carlos Sainz, com Stoffel Vandoorne e Hülkenberg completando as duplas de McLaren e Renault, respectivamente, no top-3. Ao mesmo tempo, Vettel melhorava e subia para terceiro, desbancando o tempo de Verstappen. Hamilton também veio rápido e finalmente encaixou uma grande volta: 1min22s824, na sexta volta com o pneu ultramacio. 0s272 mais rápido que a marca de Räikkönen.
Fonte: Grande Prêmio
Créditos: Fernando Silva