O empate em 1 a 1 entre Manaus e Treze-PB, nesta segunda, na Arena da Amazônia, pela sexta rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, acabou em uma briga generalizada após o time da casa empatar o placar com o atacante Matheusinho aos 52 minutos do segundo tempo – o árbitro Ilbert Estevam da Silva deu 10 minutos de acréscimos.
Os atletas do time paraibano, assim que a bola entrou, partiram para cima do assistente, reclamando acintosamente de um possível impedimento no lance. Depois de cinco minutos de bate-boca, e ainda com os ânimos exaltados, o batalhão de choque entrou em campo para intervir qualquer reação mais brusca. E foi aí que a confusão começou.
Ao entrar em fila indiana, tentando separar os jogadores mais exaltados da arbitragem, é possível ver o goleiro Andrey, do Treze, empurrando e dando socos e pontapés nos policiais. A PM, no entanto, revida, inicialmente, com cassetete. Depois, jogam spray de pimenta em direção aos jogadores. Toda briga durou mais de 10 minutos, e o árbitro foi forçado a encerrar o jogo, sem que a bola voltasse a rolar.
Ao fim do jogo, ainda no vestiário da Arena da Amazônia, o zagueiro Breno Calixto, do time da Paraíba, postou imagens em suas redes sociais mostrando marcas de vermelhidão em seus companheiros que, segundo ele, foram causadas por causa da ação policial. “Agressão da polícia despreparada de Manaus. Vergonha, vergonha, e como sempre nada vai acontecer”, disse o atleta. Veja abaixo.
Agressão da polícia despreparada de Manaus em nós jogadores do treze, aqui na imagem só tem 3 mas foram vários com marcas de cassetetes e spray de pimenta , vergonha vergonha e como sempre nada vai acontecer . pic.twitter.com/UDM7X1cMdG
— Breno calixto (@Brenocalixto35) September 15, 2020
Fonte: Globo Esporte
Créditos: Polêmica Paraíba