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George St-Pierre nega ter recusado luta contra Anderson Silva

Uma das lutas mais aguardadas de todos os tempos no MMA nunca aconteceu, mas ainda há possibilidades. Quem garante é um dos lutadores envolvidos, o canadense Georges St-Pierre, que anunciou recentemente sua volta ao esporte depois de mais de três anos parado.

Uma das lutas mais aguardadas de todos os tempos no MMA nunca aconteceu, mas ainda há possibilidades. Quem garante é um dos lutadores envolvidos, o canadense Georges St-Pierre, que anunciou recentemente sua volta ao esporte depois de mais de três anos parado. Em entrevista ao podcast “UFC Unfiltered”, o ex-campeão do peso-meio-médio explicou que essa possibilidade aconteceu apenas quando já tinha optado por dar um tempo do MMA, e acredita que agora ela pode acontecer agora.

– É possível (a superluta contra Anderson Silva). Na verdade, a única vez que me ofereceram uma luta contra o Anderson, uma proposta real quero dizer, foi depois da luta contra o (Johny) Hendricks, no UFC 167, quando decidi me afastar das lutas. Eu não disse “não” a essa luta contra o Anderson Silva porque não quisesse lutar contra ele. Eu não queria lutar com ninguém. Se me casassem uma luta contra um anão ou um gigante, eu certamente negaria lutar. Eu só queria descanso e não lutar mais – explicou “Rush”.

St-Pierre, que fará no segundo semestre desde ano uma luta com Michel Bisping pelo cinturão do peso-médio do UFC, lembra que as circunstâncias para uma superluta com Spider quando ambos eram campeões era mais complicado para a organização.

– Conversei com o (ex-dono do UFC) Lorenzo Fertitta e o Dana White várias vezes sobre o Anderson. Havia uma lista enorme de rivais na minha divisão e, se eu tivesse que lutar contra ele, primeiro teria que lutar em peso-casado porque teria que defender meu cinturão depois. E queria fazer a luta com testes antidoping da WADA (Agência Mundial Antidopagem), porque gostaria desse tipo de teste e eles não tinham ainda o acordo com a USADA (Agência Antidopagem dos Estados Unidos). Acredito que o UFC não tinha gostado da minha ideia na hora, mas aí tive que lutar contra um monte de gente, lesionei meus ligamentos e tinha gente esperando para me enfrentar. Não tinha como pensar em lutar contra o Anderson.

Georges St-Pierre, de 35 anos, se afastou do UFC e do MMA em novembro de 2013, pouco depois de vencer de forma controversa o americano Johny Hendricks no UFC 167. Foi sua 12ª vitória consecutiva e sua nona defesa de título seguida, recorde do peso-meio-médio. Seu cartel é de 25 vitórias e apenas duas derrotas, e o atleta era considerado a maior estrela do Ultimate na época que se afastou, citando problemas pessoais. Para isso, abriu mão do cinturão, que passou pelas mãos de Hendricks, Robbie Lawler e Tyron Woodley desde então.

Já Anderson Silva, de 41 anos, seguiu sua trajetória no UFC, onde detém o recorde de defesas de cinturão, com dez no total no peso-médio. Mas, desde que perdeu o título para Chris Weidman em julho de 2013, no UFC 162, viveu série de problemas e derrotas, como doping e fratura na perna. O jejum de vitórias só terminou no mês passado, quando venceu Derek Brunson no UFC 208.

Fonte: Combate