Uma das tatuagens mostra ondas de um mar agitado. Um pouco abaixo, dois números romanos: MMXII e MMXVI, que traduzidos significam “2012” e “2016”. São símbolos de duas das maiores representações da vida de Bruno Giuseppe Fratus: a água e as Olimpíadas.
As marcas na pele, agora, servem como um resumo da trajetória que atingiu seu auge neste dia 31 de julho de 2021 no Brasil (manhã de 1º de agosto no Japão), com a conquista do maior feito da carreira do velocista. Novamente, na água. Uma vez mais, nas Olimpíadas. O bronze está no peito!
Com o tempo de 21s57, Fratus obteve a medalha de bronze nos 50m livre nas Olimpíadas de Tóquio e se sagrou o nono nadador do país a subir ao pódio do megaevento em esportes individuais. Ele ficou atrás do Caeleb Dressel, que anotou 21s07, novo recorde olímpico, e de Florent Manaudou, da França, que anotou 21s55 – nas semifinais, ele havia sido o terceiro mais rápido na classificação.
Mais do que isso, ele reafirmou a tradição do país em provas de velocidade (que abrangem os 50m livre e os 100m livre) nos Jogos. Uma história que começou com Manoel dos Santos (bronze nos 100m livre em Roma 1960), passou por Gustavo Borges (duas medalhas, uma prata e um bronze, nos 100m livre) e Fernando Scherer (bronze nos 50m livre) e tivera seu capítulo até então final em Cesar Cielo (ouro e bronze nos 50m livre e bronze nos 100m livre).
Fonte: GE
Créditos: GE