O acordo de reparação às vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, que estava sendo negociado pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, o Ministério Público Estadual e Ministério do Trabalho foi recusado pelo clube rubro-negro nesta terça-feira (19).
Em nota, as entidades informam que o caso vai ser definido na Justiça. Com a tentativa de acordo encerrada, as instituições buscarão a reparação judicial. Nesta quarta, os parentes dos jogadores serão atendidos pela Defensoria Pública para que sejam orientados sobre as medidas possíveis.
Conforme a nota divulgada à imprensa, não houve consenso nas negociações para fechar os valores das indenizações e eventuais pensões. “Os valores apresentados pelo clube estão aquém daquilo que as instituições entendem como minimamente razoável diante da enorme perda das famílias e demais envolvidos”, indicou o comunicado.
No fim da tarde, a coordenadora cível da Defensoria Pública, Cíntia Guedes, disse em uma entrevista coletiva que quase 90% do acordo estavam acertados e que tinha confiança em uma resposta positiva do Flamengo ainda nesta terça. “A bola agora está com o Flamengo”, chegou a dizer a defensora ao fim da coletiva.
Segundo a Defensoria Pública, anteriormente, o Flamengo havia se comprometido em prestar assistência médica aos jovens que necessitarem de tratamento, assim como apoio psicológico às famílias dos atletas que morreram.
O clube também havia se responsabilizado a manter por um período mínimo de dois anos, os contratos de formação dos atletas que sobreviveram, além dos contratos dos empregados que de certa forma se envolveram no incêndio.
Fonte: Agência Brasil
Créditos: Agência Brasil