O Flamengo planeja participar dos torneios profissionais de League of Legends já em 2017. A intenção é disputar as competições com uma equipe própria, e não se apoiar em parcerias com organizações já existentes. O projeto de investimento no esporte eletrônico foi apresentado pelo departamento de marketing do clube e aprovado na noite da última segunda-feira. O Rubro-Negro pretende englobar outros games somente a partir do ano que vem, mas ainda não há definição sobre quais eles seriam. As informações foram apuradas pelo SporTV.com.
De acordo com esse planejamento, o Flamengo tem que percorrer o caminho natural para qualquer equipe que queira alcançar a elite do LoL nacional. Pare se chegar ao Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLoL), é preciso primeiro passar pelo Circuito Desafiante, a segunda divisão. Essa é a pirâmide oficial do LoL no país, administrada pela Riot Games, produtora do game.
Duas classificatórias para a 1ª Etapa do Circuito Desafiante de 2018 já foram realizadas e existem mais três para serem disputadas: uma no próximo sábado, outra nos dias 17 e 18 de julho, e a última em 31 de julho e 1º de agosto. Fora a liga oficial da Riot, no país também acontecem campeonatos organizados por outras empresas, como a ESL Brasil Premier League, e torneios de comunidade.
O Flamengo é o quinto clube de futebol do Brasil a investir nos e-sports. Coube ao Santos o pioneirismo no país, mantendo uma parceria com a Dexterity Team desde 2015. O Remo teve um acordo de um ano de duração com a Brave. O ABC tem atualmente dois times de League of Legends. E a investida mais recente antes da rubro-negra foi a do Goiás, que em maio anunciou a contratação de dois jogadores profissionais de Fifa (Lucas “Lucasrep” Gonçalves” e Lucas Tabata).
O investimento no esporte eletrônico por parte de clubes de futebol é um fenômeno global que surgiu no início de 2015, com a entrada do Besiktas, da Turquia, no League of Legends. De lá para cá, diversos outros, sobretudo europeus, têm voltado suas atenções cada vez mais para os e-sports. Clubes como o Wolfsburg, da Alemanha, e o Manchester City, da Inglaterra, preferem manter a ligação com o futebol, contratando apenas jogadores de Fifa ou Pro Evolution Soccer. No entanto, outros, como o Paris Saint-Germain, que até tem um ciberatleta brasileiro de Fifa (Rafael “Rafifa” Fortes), também se arriscam em outras modalidades, como o próprio League of Legends.
Fonte: SporTV.com.