Campeã do 1° Split do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLoL), a Red Canids será a quarta equipe a representar o Brasil em uma competição de alcance global no cenário do título. Kabum (2014), Pain Gaming (2015) e INTZ (2016) já representaram o país em edições de Mundial. Embora nunca tenha disputado uma competição deste porte, não é correto dizer que a Matilha não possui experiência internacional. Dos sete jogadores do elenco, três já disputaram o principal torneio do game: Felipe “brTT”, Hugo “Dioud” e Gabriel “Tockers”.
Aliás, a dupla da bot lane esteve presente na melhor campanha brasileira em mundiais de LoL. Em 2015, Felipe “brTT” e Hugo “Dioud” faziam parte do elenco da Pain Gaming que conquistou duas vitórias na competição: contra a Flash Wolves e Counter Logic Gaming. INTZ e Kabum trouxeram apenas uma vitória para casa.
O passeio na final do 1° Split sobre a Keyd Stars acendeu a discussão: seria a Red Canids o time mais forte a representar o Brasil lá fora? Com experiência de ter feito história com a Pain, brTT acredite que a Matilha é superior ao lendário time que tinha também Matheus “Mylon”, Thúlio “sirT” e Gabriel “Kami”.
– Vejo um pouco superior, sim. Pelo fato de termos sete jogadores e saber como utilizar bem eles. Vai ser muito mais difícil nos estudar, saber nosso estilo de jogo. Vão precisar de uma comissão técnica muito boa. Vão perder muito tempo para estudar a gente. Diria que estamos um pouco acima daquela equipe da Pain. E tem o fator da união e da confiança, que eu diria que nunca participei de um time assim – justificou o atirador.
Gabriel “Tockers” é outro Lobo com experiência internacional. Peça fundamental na multicampeã INTZ 2015/2016, o meio disputou o Mundial, nos EUA, na última temporada. A campanha até foi considerada aquém do esperado, mas os Intrépidos voltaram para casa com um feito histórico na bagagem: vitória contra a poderosa Edward Gaming, de Clearlove e cia., na estreia do torneio. Foi o único triunfo do time, que acabou caindo logo na primeira fase.
Aquela INTZ foi desmontada, e Gabriel “Tockers” foi parar na Red Canids. Na Matilha, o meio conseguiu arrebanhar ainda mais prestígio e assumiu posição ainda inédita de protagonista. Cerebral e com grande poder de visão de jogo, Tockers afirma que não consegue apontar qual das duas equipes é melhor, mas admite que enxerga a Red Canids mais preparada para uma competição internacional.
– Eu não sei dizer (se a Red Canids é melhor que a INTZ de 2016). Mas eu falei aqui dentro já: quando é competição internacional, o buraco é bem mais embaixo. A diferença da INTZ para essa Red é que a INTZ tinha muita facilidade em jogar no Brasil. Ninguém nos pressionava ou nos colocava para pensar rápido. Quando chegava lá fora, era diferente. Esse ano todos os times, uma hora ou outra, encurralam o outro, sabem jogar o macro. Acredito que gente esteja mais preparado, mas não sei dizer se é melhor ou não – analisou.
Fonte: SporTV