Os jogadores do Campinense se reapresentaram ontem (23), para iniciar a preparação visando a partida do próximo domingo (28), quando enfrentará o Itabaiana-SE, às 16h, no Amigão.
Mas o fantasma da derrota vexatória para o Atlético-PE no último fim de semana ainda ronda o Renatão. Perder com um gol aos 49 do segundo tempo após ir para o intervalo vencendo por 3 a 1 um time montado há 15 dias, que perdeu 13 dos 16 jogos do ano – não venceu uma partida sequer e foi rebaixado no pernambucano com a pior campanha -, e que chegou de transporte escolar atrasado ao estádio depois que seu ônibus quebrou no caminho, fez a Raposa virar destaque nacional de forma negativa, como contrapeso a superação do time pernambucano.
No Renatão, faixas diziam que “o acesso é obrigação” e “queremos respeito!”. Jogadores e dirigentes foram hostilizados. Houve reunião do elenco com representantes de torcidas organizadas após a atividade realizada com os jogadores. O papo durou cerca de trinta minutos.
Com o ambiente ruim, os jogadores se reuniram e foram juntos a sala de imprensa fazer um pronunciamento já no início da noite. O porta-voz do encontro ocorrido nos vestiários foi o goleiro Glédson, que falhou no gol que decretou a derrota rubro negra para o time de Pernambuco.
– Fizemos questão de nos reunir e vir aqui porque foi muito divulgado que aqui existem panelinhas, mas não é verdade – disse o capitão raposeiro.
Sem achar explicações para o ocorrido, o goleiro bicampeão paraibano e vice campeão do Nordeste fez questão de pedir desculpas aos torcedores, e recorreu a uma justificativa utilizada na derrota brasileira por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa de 2014 para o desfecho do jogo de estreia do Campinense na Série D.
– Viemos lamentar a derrota do último domingo. Estamos envergonhados, tristes mesmo. Foi um apagão, uma falta de concentração, e aconteceu aquela derrota. O futebol é inexplicável por isso, as vezes as coisas acontecem e não se sabe o porque – lamentou o goleiro.
Fonte: Voz da Torcida
Créditos: Élison Silva