Comandada pela bolsonarista Michelle Ramalho, a Federação Paraibana de Futebol (FPF) quer o fim de campanhas contra o racismo.
Em publicação feita nas redes sociais nesta quarta-feira (10), a FPF diz:
“O dia em que pararmos de nos preocupar com a consciência negra, amarela ou branca e nos preocuparmos com a consciência humana, o racismo desaparece!“.
A postagem foi apagada depois da repercussão negativa. Era melhor, realmente, ter ficado calada.
Prestigiada como pouquíssimos dirigentes de primeira viagem são, ela está em todo canto, de Copa do Mundo na França a jogos do Brasil na Copa América.
Nessa difícil rotina, Michele Ramalho aproveitou para tietar o presidente da República, Jair Bolsonaro, em Belo Horizonte, durante Brasil e Argentina.
O momento, claro, foi publicado no Instagram.
A dirigente exaltou a “moralidade, transparência e imparcialidade” do presidente.
Em uma recente manifestação, Michelle Ramalho se viu como a Bolsonaro do futebol. Moralizou, segundo ela, o “futebol safado” da Paraíba.
Tudo bonito se Michelle não tivesse sido eleita graças ao apoio de Rosilene Gomes, ex-presidente da FPF e recentemente condenada por furto. Rosilene dirigiu a entidade por mais de 20 anos.
O pleito que consagrou Michelle foi tumultuado, com direito a suspeita de fraude – relembre aqui a matéria da TV Globo.
Além de Rosilene Gomes, a presidente da FPF mantém boa relação com o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, condenada pela justiça americana a quatro anos de prisão por corrupção.
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