Depois de 12 anos longe de uma final do Mundial de Vôlei feminino, a Seleção Brasileira entra em quadra, neste sábado (15/10), para buscar um título que o Brasil ainda não conseguiu conquistar. O adversário da vez é a Sérvia, atual campeã mundial e único time que se mantém invicto no campeonato até o momento, e a Canarinho vai precisar superar novamente um gigante para conseguir levantar a tão desejada taça.
Já é esperado que o duelo não seja simples. Entretanto, para quem viu a italiana Paola Egonu jogando, não irá se assustar ao observar a jogadora Tijana Boskovic. A oposta de 25 anos é uma das melhores atacantes do cenário mundial na atualidade e é destaque absoluto no time europeu. Na competição, depois de ter sido poupada na Liga das Nações deste ano, ocupa a 4ª colocação de maior pontuadora.
Além dela, a equipe conta com outros nomes conhecidos internacionalmente. A ponteira Brankica Mihajlovic, por exemplo, é um dos pilares da seleção sérvia e já atuou na Superliga pelo time do Bernardinho. Ao lado dela, a ponteira Busa Bianka e a central Jovana Stevanovic também podem trazer dificuldades para a Seleção. Todas são comandadas pelo técnico italiano Daniele Santarelli.
O treinador, inclusive, movimentou as redes brasileiras com declarações ousadas. No início do campeonato, citou algumas possíveis seleções favoritas ao título e deixou o Brasil de fora – que esteve presente nas últimas quatro finais de campeonatos internacionais, contando com as Olimpíadas de Tóquio. Antes da semifinal, outro comentário que causou: Santarelli afirmou que torcia pela vitória da Itália.
Apesar do grande time que estará do outro lado da quadra, a Seleção vem com bom histórico e passou por testes de respeito ao longo da sua trajetória na competição. Obviamente que o título inédito é algo bastante esperado e comentado durante o Mundial, que recebe o Brasil pela quarta vez em uma final.
Para alcançar este objetivo, o técnico José Roberto Guimarães conta com atletas incríveis. Gabi Guimarães, capitã do time, é exaltada por todo lugar que passa. Sem ligar muito para os títulos e expectativas dos envolvidos na modalidade, tem mostrado a jogadora completa e líder dentro e fora de quadra, capaz de guiar um time pela fala e pelo exemplo.
Com ela, Carol também é outro destaque de liderança. A maior bloqueadora do campeonato, com 57 pontos de bloqueio, foi destaque absoluto na partida contra a Itália e aterrorizou a Sérvia com a passagem do ataque fechada em outras competições. As duas têm a companhia de Rosamaria, Lorenne e Nyeme, que ganharam posição na reta final, e de Carol Gattaz e Macris, velhas conhecidas da Seleção que sabem defender a Amarelinha com gosto.
Os últimos encontros entre as duas finalistas têm uma coisa em comum: o Brasil levou a melhor em todos eles. Mesmo assim, a dinamicidade do esporte impede que os duelos passados definam o favoritismo em quadra. Como todo o campeonato, essa partida promete surpreender e colocar a emoção do torcedor no seu limite.
Brasil e Sérvia entram em quadra às 15h, em Apeldoorn, na Holanda. A TV Globo e o SporTV 2 transmitem a partida.
Fonte: Com Metrópoles
Créditos: Polêmica paraíba