Principal contratação do Flamengo nos últimos anos, Diego se adaptou rapidamente ao clube. Com gols e assistências desde sua estreia, em agosto de 2016, tornou-se referência do time. Em 2017, porém, o rendimento caiu.
Sobretudo no segundo semestre da temporada, as boas atuações de Diego não são mais tão frequentes. Apesar de gols e assistências, o meia errou em momentos decisivos e admitiu estar abaixo do esperado.
Mesmo assim, foi convocado pela seleção brasileira para as últimas rodadas das eliminatórias da Copa. No entanto, uma lesão muscular na coxa esquerda o tirou dos jogos diante de Bolívia e Chile.
Relembre os momentos vividos pelo camisa 35 desde a lesão sofrida em abril de 2017:
A lesão
Diego mantinha as boas atuações de 2016 quando se machucou na terceira rodada da fase de grupos da Libertadores. Na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, dia 12 de abril, ele sofreu uma entorse no joelho direito e teve que passar por uma artroscopia para corrigir lesão no ligamento colateral medial e no menisco medial. A previsão passada na época era de quatro a seis semanas para recuperação.
O retorno
Por causa da lesão, o camisa 35 teve que acompanhar fora dos gramados a conquista do título Carioca e a dolorosa eliminação na fase de grupos da Libertadores. No clássico do primeiro turno do Brasileiro, diante do Botafogo (dia 4 de junho, válido pela 4ª rodada), ele voltou ao time aos 14 minutos do segundo tempo, substituindo Cuéllar. Em jogo morno, com 0 a 0 no placar, teve atuação discreta.
Reencontro com os gols
O retorno de Diego ao time também foi marcado por um período de pressão no Flamengo, principalmente após a derrota por 2 a 0 para o Sport, no primeiro turno.
Passado aquele momento turbulento, o camisa 35 reencontrou o bom futebol e voltou a balançar as redes em alguns jogos. Marcou um no clássico diante do Fluminense (2×2), dois sobre a Chapecoense (5×1) e outro diante do São Paulo (2×0). Na goleada diante do clube catarinense, teve uma de suas melhores atuações no ano ao lado de Guerrero. Contra o Tricolor paulista, também se destacou.
Queda de rendimento e primeiras vaias
Entre o fim de julho e o começo de agosto, o Flamengo entrou em outro momento complicado que culminou na demissão do técnico Zé Ricardo. A marca ruim de uma vitória em sete jogos também esbarrava em oscilações do camisa 35. Ele, por exemplo, perdeu pênalti no empate diante do Palmeiras (2 a 2).
Apesar de momentos de lampejos que teve, Diego viu seu rendimento cair junto com o restante da equipe. Na derrota por 2 a 0, diante do Vitória, na Ilha do Urubu, ele recebeu vaias da torcida.
O gol decisivo da semifinal
Já sob o comando de Reinaldo Rueda, Diego marcou o gol que classificou como o mais importante com a camisa do Flamengo. Foi na semifinal da Copa do Brasil, diante do Botafogo. Após belo drible de Berrío pela direita, ele recebeu cruzamento rasteiro ao entrar na área e bateu com precisão na bola, garantindo a classificação rubro-negra para a decisão.
Apagado nas finais
As finais da Copa do Brasil eram uma boa oportunidade de se destacar novamente de forma individual. Discreto e muito preso na marcação nos dois jogos diante do Cruzeiro, Diego ainda acabou perdendo o pênalti no Mineirão. As atuações apagadas também se mantiveram nos jogos diante da Chapecoense (pela Sul-Americana) e na última segunda-feira, contra a Ponte Preta.
– Não vivo meu melhor momento individual no Flamengo. Mas não venho de queda brusca. É verdade que esperamos o brilho individual, mas nem sempre acontece – resumiu o meio-campo do Flamengo após o vice-campeonato da Copa do Brasil.
Créditos: Globo Esporte