O Chelsea não tinha grandes lembranças sobre finais inglesas na Champions League: havia perdido a primeira que disputou, em 2008, para o Machester United, nos pênaltis. Mas neste sábado, o fantasma foi exorcizado: em grande decisão, os blues souberam a hora de se golpear e se defender e se garantiram como bicampeões continentais.
Para quem se acostumou com finais mais tensas, em que as equipes tendiam a se estudar antes de tentar movimentos mais ousados, o confronto foi um deleite. Como de costume, Pep Guardiola escalou equipe sob medida para explorar os espaços do time de Thomas Tuchel, que não fez mudanças na estrutura tática que o levou até a decisão. O que se viu em campo foi um enfrentamento franco: o City subia as linhas e tentava forçar o erro do Chelsea, que marcava bem no meio e tentava encontrar brechas nos contra-golpes.
Timo Werner perdeu duas ótimas oportunidades para abrir o placar para os londrinos, antes que Tuchel levasse um duro golpe: o capitão Thiago Silva, líder da essencial linha de três defensores dos blues, teve que dar lugar a Christensen após um desconforto na virilha.
Mas poucos minutos depois, a preocupação deu lugar à alegria: Mason Mount descolou lindo lançamento nas costas da defesa para Kai Havertz, centralizado como brilhou no Bayer Leverkusen, driblar Ederson e marcar seu primeiro gol em Champions.
A volta do intervalo veio com gosto amargo para os citizens: foi a vez deles de perder jogador importante por lesão. De Bruyne deixou o gramado após forte choque na cabeça com Rudiger.Sem sua principal arma ofensiva, Pep lançou Fernandinho e liberou seus meias e laterais para exercer forte pressão no campo de ataque.
Gabriel Jesus, substituto de De Bruyne, e Aguero, fazendo seu último jogo pelo clube, tentaram muito, mas não houve jeito: a grande defesa dos blues — segunda melhor da Inglaterra, atrás justamente da do City — garantiu de forma muito eficiente o segundo título máximo da Europa para o clube.
Fonte: IG
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