O ex-atacante Claudio Caniggia, carrasco do Brasil na Copa de 90, se declarou inocência em um tribunal, onde é acusado pela ex-mulher de ameaças e abusos sexuais.
Na audiência, que ocorreu de forma online e durou mais de três horas, o argentino, de 55 anos, negou que qualquer ato tenho sido cometido contra Mariana Nannis, com quem tem três filhos.
Ela acusou o ex-jogador em 2020 e apontou que o ato teria acontecido a 5 de maio de 2018, em um quarto de hotel.
Segundo o procurador Carlos Velarde, o ex-futebolista pretendia ter relações sexuais com a Mariana Nannis, mas, diante da sua recusa, ameaçou matá-la. “Vou te matar-te, filha da p…”, teria dito Caniggia.
Além disso, ele teria tentando dar um tapa na cara da ex-esposa, mas só acertou os braços e as mãos. “Depois o abuso sexual ocorreu”, acrescentou o procurador.
Em um programa de televisão, a ex-mulher do jogador já tinha relatado as agressões. “Tenho fotos das agressões. Falei que iria chamar a polícia para o prendê-lo. Mas, ele disse que era amigo do presidente, do chefe da polícia e que iria ficar dois minutos na cadeia”, afirmou ela.
Caniggia, por sua vez, negou todas estas acusações. “Me declaro inocente e alheio a qualquer conduta criminosa investigada ou denunciada por Nannis. É incrível a versão e a interpretação dos relatos verborreicos, contraditórios e afastados da realidade. Fomos casados por 20 anos. Pensar num abuso sexual numa relação de casados que durou tanto tempo é inadmissível”, afirmou.
Além disso, ele falou sobre a relação. “Foi público quem era quem nesta relação. Tolerei uma infinidade de situações que me envergonharam. É do conhecimento público quem geria as finanças e o dinheiro do casal, quem fazia gastos exorbitantes, quem se expunha midiaticamente, quem publicitava o nível de vida que tinha. Claramente sempre foi ela”, alegou.
Caniggia ainda disse que a acusação é parte da vingança da ex-esposa. “A partir do momento em que decidi deixar de compartilhar a minha vida com ela começaram os ataques à minha pessoa e à minha atual companheira, com um nível de agressão que mostra quem já exerceu violência. Utilizou todo o tipo de insultos, frases discriminatórias, acusações delirantes e falsas”, concluiu.
Fonte: GE
Créditos: Polêmica Paraíba