Os primeiros 45 minutos no Perpetão foram difíceis de acompanhar. O jogo foi ruim, praticamente sem chances de gol – a única bola que foi em direção à meta, Jéferson (do Campinense) fez a defesa. Fora isso, a partida ficou truncada no meio-campo, com as defesas levando grande vantagem sobre o ataque. O Atlético estreando o treinador Adelmo Soares apostou numa formação diferente, com Duílio e Mosquito no ataque. No entanto, a sonhada mobilidade não funcionou, especialmente porque Cleitinho estava numa noite discreta. Do lado da Raposa, a sua principal jogada – o avanço de Alex Murici – também não fluía com naturalidade. Ou seja, o empate sem gols acabou sendo justo para o que (não) fizeram os dois times em campo.
Tudo mudou na segunda etapa. Precisando da vitória para voltar à zona de classificação, o Atlético veio logo com duas mudanças: Jorge Mauá e Jó Boy. Deu certo. O time melhorou e começou a criar as oportunidades que não teve nos primeiros 45 minutos. Ainda assim o gol demorou a sair. Só aos 28, numa jogada de velocidade, é que a torcida do Trovão pôde comemorar. Jorge Mauá ganhou na velocidade da defesa do Campinense e chutou cruzado. A bola explodiu no travessão e, na volta, Jó Boy só teve o trabalho de completar para as redes. Depois disso o Campinense acordou.
E correu atrás do prejuízo. A pressão já era grande quando saiu o gol de empate. Numa jogada ensaiada, Alex Murici cobrou uma falta para Thiago Potiguar. O atacante cruzou para a área e William Goiano, depois de duas tentativas, deixou tudo igual aos 39 minutos. Os dois times se revezaram em ataques buscando a vitória, mas prevaleceu o empate.
Agora tem a pausa de carnaval para os dois times. O próximo jogo do Campinense só no domingo (18), quando enfrenta o CSP, mais uma vez fora de casa. Já o Atlético tem pela frente o clássico contra o Sousa, no mesmo dia, no Perpetão.
Fonte: Globo Esporte PB
Créditos: Globo Esporte PB