Diferente do que aconteceu no Botafogo-PB, o Campinense Clube não mudou nada em sua diretoria 10 dias após a Justiça determinar o afastamento de cinco dirigente do Belo e um da Raposa, todos acusados de envolvimento em um suposto esquema de manipulação de resultados no futebol paraibano. Até o momento, ainda não houve notificação oficial aos clubes, mas, enquanto no Alvinegro de João Pessoa alguns diretores tomaram a iniciativa de entregar seus cargos, no Rubro-Negro de Campina Grande o presidente William Simões segue no comando.
No começo da manhã desta sexta-feira, a assessoria de comunicação do Campinense informou que nenhum documento da Justiça chegou ao clube e, por isso, o presidente William Simões segue normalmente exercendo seu cargo à frente da Raposa. Nesta semana, inclusive, o vice-presidente do clube, Félix Braz, garantiu que não foi procurado para assumir a presidência e que “William é o presidente do Campinense”.
Vale lembrar que, na semana passada, a juíza da 4ª Vara Criminal de João Pessoa acolheu a denúncia do Ministério Público da Paraíba e tornou réus o presidente do Campinense e também cinco dirigentes do Botafogo-PB. Mesmo sem notificação da Justiça, nessa quinta-feira, os dirigentes do Belo confirmaram o afastamento dos cargos até que o processo seja encerrado.
Além do pedido para que os dirigentes investigados deixem seus cargos, a juíza Andréa Galdino determinou uma série de outras medidas com relação aos réus, como, por exemplo a entrega dos passaportes, a proibição de acesso às instituições desportivas, a determinação de recolhimento após às 21h e o comparecimento em juízo pelo menos uma vez por mês.
Fonte: Globo Esporte Paraíba
Créditos: Globo Esporte Paraíba