A passagem de Sarah Frota pelo peso mosca do UFC foi rápida. Suspensa por dois anos pela Agência Antidoping dos EUA, a USADA, após ter sido flagrada em exame de urina com a substância estanozolol, esteroide anabolizante que aumenta a massa muscular, ela teve o contrato com o Ultimate Fighting Championship cancelado.
Sarah Frota foi testada no dia 27 de julho deste ano, depois da luta contra Gillian Robertson no UFC 240, em Edmonton, no Canadá. A brasileira foi batida por nocaute técnico no segundo round e perdeu a segunda na franquia – ela estreou com revés ante Livinha Souza, por decisão unânime, em Fortaleza. Ao confirmar o resultado do exame de urina que apontou o doping da brasiliense, a Usada soltou uma nota oficial sobre o caso.
“Frota Lima (Sarah), de 32 anos, testou positivo para múltiplos metabólitos de Estanozolol, como resultado de uma amostra de urina em competição que ela forneceu em 27 de julho de 2019, após o UFC 240 Edmonton (Canadá), onde ela perdeu por nocaute técnico”, escreveram os funcionários da USADA na declaração.
O UFC, depois de comunicado sobre a punição, logo divulgou que Sarah Frota teve rescindido o contrato firmado e deixou a franquia. A brasileira foi contratada depois de vencer Maiara Amanajas dos Santos por nocaute, em agosto de 2018, pelo Contender Series, projeto criado pelo presidente do UFC, Dana White, para revelar novos talentos.
‘Consciência tranquila’
Sarah Frota se manifestou nas redes sociais e disse ter a consciência tranquila de que não cometeu irregularidade. Ela alegou ter sido vítima de suplemento contaminado com a substância. “Como alguns já devem saber, eu fui suspensa e caí no doping. Tenho minha consciência tranquila, não fiz nada de errado, mas, infelizmente, algum suplemento contaminado levou a gente a essa situação. O UFC desfez o contrato com a gente, mas a gente vai continuar lutando”, escreveu a brasiliense no Instagram.
Fonte: Super Esportes
Créditos: Super Esportes