A Copa do Mundo Feminina de 2027 será no Brasil. A candidatura brasileira superou a europeia – formada por Holanda, Alemanha e Bélgica – por 119 votos a 78 durante o Congresso da Fifa, realizado em Bangkok, na Tailândia, nesta sexta-feira.
Será a primeira vez na história que o Mundial de futebol feminino, em sua décima edição, acontecerá na América do Sul, após já ter passado por América do Norte (Estados Unidos, duas vezes, e Canadá), Europa (Suécia, Alemanha e França), Ásia (China, duas vezes) e Oceania (Austrália e Nova Zelândia, em conjunto) – entre os continentes, restará apenas a África a receber o campeonato.
No plano do Brasil, a Copa do Mundo das mulheres acontecerá entre 24 de junho e 25 de julho de 2027, com os jogos de abertura e final no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). E ao menos em termos de cidades e estádios, a estrutura será praticamente a mesma utilizada pelo país no Mundial masculino de 2014, com dez locais:
Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP). As duas cidades-sedes da Copa de quase dez anos atrás que não receberão partidas serão Curitiba (PR) e Natal (RN).
A comitiva brasileira em Bangkok conta com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, o ministro do Esporte, André Fufuca, a ex-jogadora e atual gerente de competições femininas da CBF, Aline Pellegrino, a atacante da seleção brasileira Kerolin, a ex-atleta Formiga (única a disputar sete Copas do Mundo), as consultoras Valesca Araújo, Jacqueline Barros e Manuela Biz e o consultor Ricardo Trade.
Ex-jogadores como Gilberto Silva, Cafu, Athirson, Roque Júnior e Dida, além do técnico da seleção feminina, Arthur Elias, também marcaram presença no evento. Ao celebrar a escolha, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, aproveitou para adiantar um plano de desenvolvimento voltado ao Rio Grande do Sul, assolado pela catástrofe climática no último mês.
“É uma vitória para o futebol feminino em todo mundo, para que mais atletas possam jogar nas escolas, nas ruas e, no fim, que possam integrar um clube ou uma seleção. Com essa conquista, queremos também, com o trabalho que será desenvolvido, fortalecer o futebol feminino brasileiro e, principalmente, do Rio Grande do Sul, onde terá um grande centro de desenvolvimento para a modalidade”, disse.
Fonte: ESPN
Créditos: Polêmica Paraíba