O Brasil entra em campo, a partir das 12h (horário de Brasília) desta sexta-feira (9) no Estádio Cidade da Educação, tentando manter uma escrita diante da Croácia para avançar às semifinais da Copa do Catar. A seleção brasileira nunca foi superara pela equipe europeia na história (inclusive atuando em um Mundial de seleções).
Brasil venceu o último jogo com a Croácia por 2 a 0, na Inglaterra em 2018 – Lucas Figueiredo/CBF/Direitos Reservados
As equipes já mediram forças em cinco oportunidades, sendo duas em Copas do Mundo. Os dois primeiros encontros foram em amistosos (em 1996 e em 2005) e terminaram em igualdades, ambas por 1 a 1.
Depois, o Brasil superou a Croácia duas vezes em Mundiais de seleções, em 2006 (Alemanha) por 1 a 0, e em 2014 (Brasil) por 3 a 1. O último encontro foi disputado em 2018, uma partida amistosa que chegou ao final com vitória canarinho de 2 a 0.
Porém, mesmo com um retrospecto tão favorável, o técnico Tite deixou claro, em entrevista coletiva concedida na última quinta-feira (8), que sua equipe terá que atuar em alto nível para superar um adversário que é conhecido por sua qualidade técnica e por resiliência para superar momentos desafiadores: “Há sim [na seleção croata] uma qualidade técnica individual, uma qualidade técnica coletiva, há uma resiliência e uma persistência. E para chegar nesse alto nível você precisa disso. Assim, meu foco é repetir padrões de atuação da seleção brasileira, de reconhecer virtudes dos adversários, mas fundamentalmente nós repetirmos um padrão”.
Porém, tudo indica que o treinador terá de lidar com um problema diante da Croácia, a ausência de Alex Sandro. Segundo o próprio Tite, “a tendência é de não participação” do lateral, que ainda se recupera de uma lesão muscular no quadril esquerdo.
Assim, é grande a possibilidade de o Brasil entrar em campo com a mesma formação com a qual enfrentou a Coreia do Sul: Alisson; Éder Militão, Thiago Silva, Marquinhos e Danilo (Alex Sandro); Casemiro e Lucas Paquetá e Neymar; Raphinha, Richarlison e Vinícius Júnior.
Já a Croácia chega ao confronto com uma postura de grande respeito, como deixou claro o meio-campista Luka Modrić em entrevista: “O maior jogo de uma Copa do Mundo está à nossa frente. Eles [brasileiros] são um dos maiores favoritos, são sempre favoritos, mas pelo que demonstraram aqui merecem ser um dos favoritos”.
Gakpo e Álvarez são esperança de gols para Holanda e Argentina encerrarem a seca dos últimos confrontos. Em 2006, as equipes se enfrentaram na fase de grupos e ficaram no empate em 0 a 0. O mesmo resultado aconteceu oito anos depois, mas o duelo era válido pela semifinal, ou seja, um vencedor teria de ser decidido nos pênaltis. A Albiceleste venceu por 4 a 2 e se classificou à decisão.
A rica história de Argentina e Holanda em Copas do Mundo ganha mais um capítulo. Além dos jogos citados, as equipes duelaram mais três vezes. Em 1974, a Laranja goleou os hermanos por 4 a 0, na fase de grupos, de olho na decisão. Quatro anos depois, a Albiceleste levou a melhor na final, com vitória por 2 a 1. As quartas de final de 1998 serviram como troco para os holandeses, que eliminaram os argentinos.
Holanda e Alemanha se enfrentam nesta sexta-feira, às 16h (de Brasília), no Estádio Lusail. O local deve estar totalmente lotado, já que todos os ingressos para a partida foram comercializados. Quem vencer fica com a vaga na semifinal da Copa do Mundo.
Fonte: Terra
Créditos: Polêmica Paraíba