DEU BELO: Botafogo-PB reverte o placar sobre o Nacional de Patos e vai à final do Paraibano

Botafogo-PB e Nacional de Patos decidiram quem seria o primeiro finalista do Campeonato Paraibano de 2022 na anoite de terça-feira (26), no estádio Almeidão, em João Pessoa, no jogo de volta da semifinal do torneio. Na primeira partida, o Naça venceu por 3 a 1, no Sertão, e o Belo precisava de três gols de diferença para conseguir uma difícil remontada, mas chegou ao objetivo. Com gols de Alan Grafite, Bruno Ré e Gustavo Coutinho, o time da estrela vermelha fez 3 a 0 e irá decidir o estadual. Além disso, se garante na Copa do Brasil de 2023.

Precisando de uma vitória por grande vantagem para se classificar, Gerson Gusmão teve força máxima, com o retorno do goleiro Luís Carlos, do lateral-esquerdo Bruno Ré e do volante Ratinho, que voltaram de lesão. O meia Anderson Paraíba, que vai para o Remo, não foi relacionado por opção da comissão técnica e nem no banco ficou. Do lado nacionalino, o treinador Lamar, aniversariante do dia, repetiu o time que ganhou o primeiro duelo, uma vez que não tinha desfalques ou retornos por suspensão ou contusão.

O duelo começou com o time da casa, empurrado pelo bom público nas arquibancadas, tentando acelerar o jogo para pressionar e buscar o gol cedo, para tentar diminuir a vantagem. Com cautel, postado mais em seu campo, o alviverde cedeu espaço nos primeiros minutos, mas no último terço do gramado faltava capricho para o Bota-PB se aproximar do goleiro Luiz Miller.

Mesmo sem inspiração, em jogada individual, o Belo conseguiu abrir o placar. Alan Grafite recebeu perto do círculo central, limpou Daniel e soltou a bomba de pé direito. Caprichosamente, a bola bateu na trave direita do arqueiro antes de estufar as redes, para explosão dos botafoguenses no Almeidão.

Dois minutos mais tarde, após trama pela esquerda, quase sai o segundo. Esquerdinha tabelou com Bruno Ré, que cruzou na área e Gustavo Coutinho subiu livre de marcação e tentou deslocar Luiz Miller, mas a bola saiu a direita do poste, com muito perigo.

O Nacional de Patos sentiu o gol e os jogadores ficaram visivelmente nervosos em campo. Tanto que, aos 26 minutos, Edvan cruzou da direita e a bola foi em direção ao goleiro sem nenhum transtorno, mas ele deixou a bola escapar apesar de sequer ser incomodado. Sorte que só sua própria zaga estava perto e ele conseguiu recuperar a pelota.

Rondando a área sertaneja o tempo todo, mais uma vez Edvan cruzou da direita e Luiz Miller dessa vez afastou o perigo. Na sobra, Esquerdinha mandou de primeira, porém sem força, e o camisa 1 agarrou com tranquilidade.

Mas o caminho era mesmo outro. Em novo chutaço de fora da área, Esquerdinha disparou um míssel de canhota da intermediária, e a bola passou tirando tinta do ângulo esquerdo, aos 36 minutos.

Logo na sequência, Leilson recebeu ótimo passe de Ratinho e foi até a linha de fundo pelo lado direito. O cruzamento do camisa 26 ultrapassou toda área e ficou com Bruno Ré, que rolou para Alan Grafite. O atacante mandou para a pequena área, e o pequenino Leilson se enroscou com Gustavo Coutinho, um atrapalhando o outro para completar para o gol aberto. Entretanto, o assistente Fabrício Vilarinho já havia assinalado impedimento na jogada.

A primeira boa chegada do Nacional veio aos 44 minutos. E também em arremate de longe. Dindê cobrou uma falta de muito longe, obrigou Luís Carlos a cair no canto esquerdo e fazer uma grande defesa. Na sobra, Leandrinho tentou chutar, Gabriel Yanno cortou de carrinho, Pedrão ainda tentou completar para o gol, mas a defesa conseguiu isolar a bola e afastar o perigo.

Segundo tempo

Na volta do intervalo, o Nacional de Patos parecia que iria surpreender. Logo no primeiro minuto, Pedrão chutou de longe tentando encobrir Luís Carlos, e a bola explodiu no travessão antes de sair pela linha de fundo.

Mas a resposta veio de forma efetiva. Aos 5 minutos, Esquerdinha cobrou falta com maestria, colocando perfeitamente na cabeça de Bruno Ré, que desviou mandando no ângulo esquerdo de Luiz Miller, que nada poderia fazer. Foi o segundo do Belo no jogo.

Com um placar que levava o jogo para os pênaltis, Lamar resolveu segurar o time e sacou o bom atacante Leandrinho, que vinha em noite apagada, e colocou em campo o zagueiro Yuri logo depois.

Mas a noite era de festa no Almeidão. Aos 10 minutos, Edvan cruzou da direita, o trio de zagueiros do Naça ficou plantado no chão vendo Gustavo Coutinho dominar e fuzilar a rede do Nacional para marcar o terceiro, chegando ao resultado suficiente para colocar o Botafogo-PB na decisão.