A passagem de quase dois anos do atacante Robinho pelo Atlético Mineiro está oficialmente encerrada. O contrato do jogador com o clube mineiro se encerrou em 31 de dezembro de 2017 e, como não chegou a um acordo para renová-lo, ele agora está sem time, livre no mercado e com o futuro indefinido para 2018.
No ano passado, ainda durante a disputa do Campeonato Brasileiro, Robinho declarou que aceitaria uma redução no seu salário para permanecer no Atlético-MG em 2018, mas a proposta feita pelo clube para renovar o acordo acabou não sendo aceita.
Como o clube enfrenta problemas financeiros, a diretoria recém-eleita para comandar o clube atleticano nos próximos três anos adotou uma política de redução salarial, algo que provocou inclusive a saída do centroavante Fred.
O discurso, porém, foi de que havia interesse na permanência de Robinho, ainda que com um salário mais baixo do que o recebido em 2016 e 2017, mas como uma oferta para um vínculo por mais duas temporadas com o jogador de 33 anos. No entanto, a oferta foi rejeitada por Robinho e sua advogada, Marisa Alija.
Porém, as negociações entre Robinho e o clube não foram além da primeira proposta. E assim está encerrada a passagem de quase dois anos de Robinho pelo time, iniciada em fevereiro de 2016, quando a sua contratação foi anunciada após uma apagada passagem pelo chinês Guangzhou Evergrande.
Robinho agora precisa definir o seu futuro profissional. O Santos, onde iniciou a sua carreira e teve três passagens, é sempre um clube que tem seu nome ligado ao atacante, mesmo que o presidente eleito José Carlos Peres tenha declarado anteriormente que não estava em negociações com ele.
Além disso, o dirigente santista admitiu que a condenação em primeira instância a nove anos de prisão na Itália por caso de violência sexual, em incidente ocorrido quando era jogador do Milan, poderia pesar na sua decisão de não contratá-lo.
O atacante, porém, garante não ter pressa para definir o seu destino para 2018. Ao menos foi o que ele afirmou no final de dezembro, durante um jogo beneficente em Caieiras, na região metropolitana de São Paulo.
Fonte: Portal Correio
Créditos: Portal Correio