Na estrada desde 1997, Anderson Silva, 41 anos de idade, soma 42 lutas na carreira. Neste sábado, no UFC 208, no Brooklyn, em Nova York, ele encara Derek Brunson. A rotina é a mesma desde que estreou no Ultimate – entrevistas, pesagem, encarada e, enfim, o dia do evento. Não há nenhuma novidade para o veterano – nem por isso ele consegue deixar de ficar ansioso para entrar no octógono.
– É uma pergunta importante, porque a partir do momento que você perder essa ansiedade, é melhor parar de lutar. Eu me sinto bem com essa ansiedade, é o que me traz a vontade de estar lutando e de fazer o que amo. Eu faço de tudo um pouco, jogo videogame, assisto a bastante filmes… Só não fui às compras porque está frio para caramba (risos). Não tem muito segredo, eu procuro relaxar. Estou motivado para provar para mim quanta energia e quanta paixão eu tenho por esse esporte. Estou feliz e empolgado para lutar em Nova York.
Questionado sobre o porte físico de seu adversário, Anderson Silva não demonstrou preocupação e citou o nome de Royce, o franzino lutador da família Gracie que enfileirou oponentes maiores e mais fortes na época do Vale-Tudo.
– Esse esporte é muito interessante, porque anos atrás, Royce Gracie enfrentou caras grandes. Eu acho que uma superluta contra o Conor é interessante porque ele é muito bom em pé, seria um desafio para mim e para minhas habilidades.
Fonte: Combate