Atuando com uma equipe alternativa, o Palmeiras foi derrotado pelo Ceará por 2 a 1 no último domingo (24) em Fortaleza. Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico Abel Ferreira elogiou a força do elenco Alviverde, destacando que considera a escalação que foi mandada a campo como a ‘força máxima’ disponível para o duelo.
Quando o Weverton foi para a Seleção, quem jogou foi o Jaílson. Quando o Viña foi convocado, jogou o Scarpa. Essa dupla de centrais (Gómez e Alan Empereur) jogou contra o River. O Mayke e o Rocha revezam a lateral direita, assim como o Patrick tem revezado com o Zé Rafael. Só não são ‘titulares’ o Gabriel Silva, o Pedro (Acácio) e o Fabrício. Não gosto de distinguir titulares dos demais. Hoje não havia outra equipe para jogar na máxima força – analisou.
Ao complementar sua resposta, o treinador português não deixou de fazer críticas ao intenso calendário que precisou enfrentar desde o dia de sua chegada ao Palmeiras:
– O futebol acima de tudo é físico, e essa densidade competitiva é de louco, não se tem isso em campeonato nenhum. Ter dez jogos em um mês é inacreditável. Nós temos que usar nossa capacidade de superação para lidar com isso.
Por fim, Abel Ferreira destacou o retorno de alguns atletas lesionados, que puderam entrar em campo contra o Ceará, como no caso de Felipe Melo e Gabriel Veron:
– Vocês sabem, o Felipe (Melo) pode nos ajudar de muitas maneiras. Temos que ter paciência. Ele tem vontade, mas partiu uma perna, não foi uma lesão muscular. Certamente ainda não por um jogo todo, mas por minutos em que precisamos dele.
– Acima de tudo, entramos bem no jogo. Veron fez um jogo consistente, mesmo sem jogar há um tempo e com um campo pesado. Na minha opinião, no primeiro tempo fizemos um jogo positivo, mas faltou concretizar as oportunidades – finalizou.
O Palmeiras volta a campo na terça-feira (26) contra o Vasco no Allianz Parque, às 20h, em partida adiada pela primeira rodada do Brasileirão. Será o último jogo do Verdão antes da final da Libertadores no sábado (30) diante do Santos no Maracanã.
Fonte: MSN
Créditos: Polêmica Paraíba