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10 choros inesquecíveis de jogadores em Copas do Mundo

AFP PHOTO / GUSTAVO ANDRADE

 

Chorar na Copa do Mundo: quem nunca? Por alegria ou tristeza, quem é apaixonado por futebol já deve ter derramado alguma lágrima só de assistir aos jogos. Imagine então a emoção do jogador que entra em campo… Muitos desabam logo no hino nacional. Ou protagonizam cenas históricas como estas:

 
Buda Mendes/Getty Images

Thiago Silva

Ele não foi o único jogador brasileiro a se emocionar em campo durante a Copa de 2014. David Luiz saiu em prantos depois do 7 a 1. Neymar chorou no hino antes do jogo contra o México. Júlio César desabou em lágrimas na entrevista depois da vitória contra o Chile. Neste mesmo jogo, o choro compulsivo do capitão Thiago Silva durante a disputa de pênaltis ficou marcado como o mais simbólico da campanha do Brasil. Criticado, ele se explicou: “A pressão é muito grande para ganhar. Eu me entrego e a descarga foi por isso”.

REUTERS/Marcelo Del Pozo

James Rodríguez

O colombiano foi o artilheiro da Copa de 2014, com direito ao gol mais bonito da competição. Eliminado para o Brasil nas quartas de final, não escondeu a decepção e chorou muito na saída do campo. Foi quando David Luiz fez o gesto que repercutiu no mundo inteiro: além de consolar o adversário na troca de camisas, pediu que a torcida o aplaudisse e o chamou de “verdadeiro campeão”.

 

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Jong Tae-Se

A execução do hino nacional antes de um jogo de Copa do Mundo costuma mexer com os jogadores. Foi assim com Juninho Pernambucano em 2006, com Neymar em 2014, entre outros exemplos. No caso do atacante norte-coreano, a cena acabou sendo uma das mais marcantes da Copa de 2010, afinal, era a primeira vez que o hino de seu país era executado no Mundial desde 1966. O choro comoveu os brasileiros, que chamaram o “Rooney asiático” para visitar o vestiário depois do jogo e deram de presente as camisas de Robinho e Kaká.

 

Arquivo

Yekini

A estreante Nigéria foi uma das sensações da Copa de 1994. Na primeira fase, terminou na liderança do grupo que tinha Argentina, Bulgária e Grécia. Na estreia contra os búlgaros, os “Super Águias” venceram por 3 a 0. O primeiro gol nigeriano em Copas do Mundo foi marcado pelo atacante Rashid Yekini, que foi para as redes junto com a bola e não conteve a emoção. Uma comemoração histórica para um gol histórico.

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Romário

A frieza que ele costumava demonstrar dentro da área foi deixada de lado na hora de erguer a taça do tetracampeonato brasileiro em 1994. Destaque da conquista, Romário era um dos mais emocionados no pódio, e precisou ser consolado por Dunga. Quatro anos mais tarde, as lágrimas do Baixinho voltariam às manchetes – desta vez fora de campo, por causa do corte do Mundial de 1998.

Bob Thomas/Getty Images

Ronaldo

A comemoração do penta começou antes mesmo do apito final na decisão contra a Alemanha. Já substituído depois de fazer os dois gols da vitória brasileira, Ronaldo caiu no choro ao perceber que não havia mais tempo para uma reação dos adversários. Nos ombros de Ronaldinho Gaúcho, ele extravasou toda a frustração de quatro anos antes, quando virou o símbolo da derrota para a França na final da Copa de 1998.

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Maradona

O craque argentino disputou sua última final de Copa em 1990, contra a Alemanha. Derrota por 1 a 0. A decepção estava estampada em seu rosto na entrega das medalhas de prata. Anos depois, em seu livro de memórias, Maradona relatou uma conversa com o então presidente da federação argentina, Julio Grondona, antes da decisão. Segundo o dirigente, a Copa estaria comprada. E isto explicava o seu choro desesperado depois do vice-campeonato.

David Cannon/Getty Images

Gascoigne

O maestro da Inglaterra na Copa de 1990 recebeu um cartão amarelo na prorrogação da semifinal contra a Alemanha e, ao notar que estaria suspenso para a final, caiu no choro ainda em campo. Percebendo que o companheiro estava abalado, Gary Lineker fez um sinal para o banco de reservas, pedindo para o técnico ficar de olho nele. Depois de tudo isso, os ingleses foram eliminados nos pênaltis, e Gazza teve mais um motivo para chorar.

AP

Pelé

O desabafo pelo fim do “complexo de vira-latas” emocionou quase todos os jogadores brasileiros depois da vitória na final da Copa de 1958. Mas o choro que entrou para a história foi o do garoto de apenas 17 anos que acabou com os suecos naquele jogo. Nos braços do goleiro Gilmar, Pelé extravasou toda a sua emoção. Lágrimas que representaram o nascimento de um rei para o futebol.

Reprodução/Placar

Danilo Alvim

O Brasil inteiro chorou depois da chocante derrota para o Uruguai em pleno Maracanã na final da Copa de 1950. E a foto que correu o mundo representando esta tristeza foi a do “Príncipe” Danilo Alvim, titular do meio-campo brasileiro. Ele deixou o campo enxugando as lágrimas na camisa. “Cheguei em casa chorando”, revelou à revista Placar em 1979. E continuou chorando até mesmo quando voltou ao Maracanã um mês depois para uma partida entre Vasco e Botafogo: “Caiu um cisco no olho”, despistou para um colega na subida do túnel.

Fonte: UOL
Créditos: UOL