Deputada Bolsonarista

Xuxa processa deputada por associá-la à pedofilia

Xuxa Meneghel está processando a deputada bolsonarista Rosane Felix (PSD) por associá-la à pedofilia e exploração infantil. O processo por danos morais, divulgado pelo site Notícias da TV, foi distribuído no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) em 4 de fevereiro após declarações da política.

Foto: Reprodução da Internet

 

Xuxa Meneghel está processando a deputada bolsonarista Rosane Felix (PSD) por associá-la à pedofilia e exploração infantil. O processo por danos morais, divulgado pelo site Notícias da TV, foi distribuído no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) em 4 de fevereiro após declarações da política.

Em 6 de agosto de 2020, a presidente da Comissão de Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) fez uma moção de repúdio ao livro Maya: Bebê Arco-Íris, escrito por Xuxa com a história de uma recém-nascida que tem duas mães.

Na época do lançamento, Xuxa defendeu a publicação como uma forma de fazer as crianças entenderam que “o amor é o mais importante”. Mesmo assim, o livro foi alvo de uma série de críticas.

Rosane Felix criticou a iniciativa da apresentadora. “Para ensinar o amor e o respeito ao próximo não precisa escrever livro LGBT. Isso se aprende com boas maneiras dentro de casa e na escola. Já não basta a pedofilia, a exploração sexual infantil, e agora tem isso? Deixem as nossas crianças em paz!”, afirmou a deputada.

“Elas precisam ser incentivadas a brincar, jogar bola, andar de bicicleta, brincar de pique, de boneca! Criança não tem que ser induzida a pensar em sexo ou sexualidade”, defendeu a parlamentar.

Carlos Amorim, advogado de Xuxa, afirmou à reportagem que o processo foi aberto em 24 de agosto de 2020 em São Paulo, mas um juiz entendeu que a competência é do Rio de Janeiro. O processo, então, foi distribuído ao Rio no dia 4. Xuxa pede indenização de R$ 150 mil por danos morais. Agora, um juiz do Rio precisa sanear o processo e determinar se as partes terão que apresentar mais provas para dar continuidade.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba