A coluna Pouca Vergonha conversou com a sexóloga Tatiana Bovolini sobre os malefícios, que podem até gerar a perda de apetite sexual
uito simples de ser executada, mas ainda marcada por muitos tabus, a masturbação é simplesmente o ato de chegar ao orgasmo tocando a próprias partes íntimas. Ela pode ser realizada com as mãos ou com o uso de algum objeto. Assim, cada um ativa a criatividade visando à obtenção do prazer maravilhoso que é proporcionado pelo ato.
Apesar de ser uma ótima forma de autoconhecimento, o excesso pode fazer mal. “O vício, como qualquer outro, pode trazer danos traumáticos ao indivíduo”, explica a sexóloga Tatiana Bovolini. Para ela, o ato não é ruim, desde que não extrapole os limites do bom senso.
“Se o estímulo for sempre o mesmo pode ser ainda mais prejudicial, pois o cérebro pode acabar ‘viciando’, fazendo com que essa pessoa tenha dificuldade de atingir o orgasmo de outras formas, principalmente nas relações sexuais”.
A especialista explica que não existe uma quantidade ideal de vezes para se masturbar em um dia. “Os riscos não atingem quem pratica masturbação algumas vezes na semana, e, sim, quem se masturba com tanta frequência que acaba interferindo nas atividades diárias, como trabalho, lazer ou estudo, deixando de lado a interação social em prol do prazer solitário”.
Diminui a sensação de prazer
Segundo um estudo realizado pela Universidade de Paisley, na Escócia, e assinado pelos cientistas Dr. Stuart Brody e Tillman Kruger, há uma concentração 400% maior de hormônios como a ocitocina e a prolactina durante a relação sexual do que em orgasmos alcançados por meio da masturbação.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Metrópoles