Para você, o que é sexo? Apenas prazer? Envolve amor? É uma necessidade? O sexo possui tendências? A cada novo ano, diversos segmentos traçam as prováveis tendências para os próximos meses. Com o mercado erótico e de bem-estar sexual não seria diferente. Em 2022, por exemplo, o sexual wellness deu novos passos e trouxe novidades – como os vibradores despontando como o acessório sexual mais consumido pela primeira vez.
Na primeira semana do ano, o público que é adepto dos produtos eróticos tende a ficar curioso sobre o que vem por aí, desde produtos novos até os que já existiam e vão bombar ainda mais em 2023.
De acordo com Julianna Santos, especialista em educação sexual e gestora de conteúdo do Mercado Erótico.org, o novo ano promete atualizações tanto no que diz respeito às movimentações do mercado quanto no comportamento do consumidor – na hora das compras e na forma de lidar com relacionamentos e sexualidade.
Curioso para saber quais serão os próximos avanços do segmento da sexualidade?
Vibradores em alta
A ascensão dos vibradores em 2022 tende a continuar em 2023; dentre eles, os sugadores de clitóris prometem ser os queridinhos do público.
Sexcare
Há uma maior consciência que a sexualidade é um dos pilares importantes da saúde, portanto, o sexcare vem seguindo o skincare, o que pede mais variedade e qualidade na cosmética intima. A masturbação também tende a ser mais vista como uma ferramenta de autocuidado e autoconhecimento.
Menos preconceito
Com a maior visibilidade e discussão sobre a fluidez e variedade de gêneros e orientações, os próximos meses prometem dar alguns passos no que diz o respeito à diversidade.
Homens e sex toys
Apesar de ainda não serem tão adeptos dos sex toys como as mulheres, 2023 vai ser um ano de descobertas para os homens, que vão estar mais abertos e interessados por produtos sensuais – para usar sozinhos e com as parcerias.
Relacionamentos
Além de uma maior necessidade e procura por mais diálogo em relacionamentos longos e de uma nova forma de afetividade em relacionamentos casuais, os casais tendem a buscar novos arranjos e dinâmicas além da monogamia.
Fora do mercado erótico, existem também outras tendências sexuais para serem seguidas em 2023, que podem melhorar o relacionamento do casal:
Atenção sexual
Com uma vida em que os celulares viraram praticamente uma extensão do corpo humano, as pessoas passam a maior parte do tempo entretidas com os celulares. Mesmo sem perceber, isso causa alto nível de estresse, por isso é preciso encontrar um equilíbrio. E esse muitas vezes está nas relações sexuais, onde a consciência sexual, com menos encontros casuais e mais interações focadas serão tendências. O foco é o momento, sem nenhuma pressão por desempenho ou rapidez para alcançar o clímax.
Intimidade aberta
Outra tendência para 2023 são as conversas íntimas de forma mais aberta, como a menstruação, gêneros, etc, afim de quebrar tabus e preconceitos. Uma pesquisa realizada pela empresa Lovehoney mostrou que jovens de 18 a 24 anos desejam pesquisar e aprender mais sobre masturbação (39% dos entrevistados) e que o aprendizado é tão importante quanto a prática (41%). Já as pessoas de 35 anos ou mais disseram que desejam aprender mais sobre o amor próprio experimentando (53%) e que em segundo lugar vem as conversas com amigos e família como fonte de informação (26%). Isso é um retrato da era digital, ambiente onde os números de canais nas redes sociais sobre educação cresceu exponencialmente.
Casais em foco
O olhar para os relacionamentos estará presente nas novas gerações de produtos sexuais. Opções de diversão voltadas para usar a dois, como vibradores duplos e versões controladas remotamente, estão crescendo em vendas.
Educação sexual
Aplicativos e sites já oferecem e continuarão este trabalho de educação sexual utilizando uma linguagem amigável para jovens e com formatos de fácil acesso.
Terapia sexual digital
De forma on-line, seja em site, plataformas ao vivo ou aplicativos, terapeutas poderão auxiliar em questões sexuais, trabalhando remotamente para resolver desde dificuldade para atingir o orgasmo a disfunções eréteis.
Fonte: Com Metrópoles, Metro Wolrd News e Vogue
Créditos: Polêmica Paraíba