O publicitário Anderson Pires publicou nas redes sociais que muitas pessoas tiveram medo de levar os filhos para a aula nesta segunda-feira (10). “Agora, estamos com medo de levar nosso filho a aula, porque não sentimos segurança. A estrutura pode estar comprometida em outros locais e o colégio se limitou a enviar uma carta circular por e-mail, onde sequer cita o episódio e que não deixa claro quais medidas serão tomadas para garantir segurança e a vida dos nossos filhos”, disse.
As críticas são ainda maiores por que a carta citada é esvaziada de explicações sobre a real situação do prédio. “As obras foram planejadas por técnicos responsáveis da Província e da Empresa contratada e aprovada pelos órgãos públicos competentes. Os serviços estão sendo realizados, observando a segurança necessária da comunidade educativa e dos trabalhadores da obra, bem como é fiscalizada e acompanhada por engenheiros das duas instituições”, diz a nota encaminhada por e-mail pela direção da escola aos pais dos alunos.
Os pais têm questionado a escola sobre os motivos da execução da obra em pleno período letivo e não nas férias, quando o risco de dano às crianças seria mínimo. Outro questionamento é sobre a inexistência de laudos que atestem a segurança em outros ambientes da instituição de ensino. O beiral que desabou derrubou também as estruturas dos ar-condicionados das salas, em decorrência do peso das estruturas de concreto que vieram a ruir.
Os pais têm cobrado que sejam realizadas inspeções por parte da Prefeitura de João Pessoa, Crea, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros.
http://blogs.jornaldaparaiba.com.br/suetoni/2017/04/10/pais-cobram-inspecao-no-marista-pio-x-apos-desabamento/