Os brasileiros que não conseguiram assistir a um dos shows dos sertanejos Munhoz e Mariano no Japão estão sabendo aos poucos o que levou ao cancelamento da apresentação no último domingo (2/4).
E, a cada novo detalhe, a história fica mais absurda. Em um vídeo registrado por fãs, Silvana Liberato, uma das organizadoras do evento, aparece tentando explicar o que aconteceu. “Eles saíram ontem (dia 1º de abril) e só chegaram hoje pela manhã ao hotel. Por isso deu o atraso. Isso gerou uma discussão e da discussão, a agressão e a ameaça”, disse Silvana.
Como afirma o colunista Leo Dias, além de bate boca, houve tapa na cara, ameaça com faca e até mesmo uma arma de fogo. A confusão foi tão grande, envolvendo tanto os artistas quanto músicos da banda, que foi preciso levar todos à polícia local. De acordo com Silvana, a pouca venda de ingressos também teria causado atritos, já que os dois receberiam 50% do cachê antes do show e o restante seria retirado do valor dos bilhetes.
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“Independentemente do número de pessoas, a gente queria que fosse uma coisa bonita, que fosse para 100 ou para 10”, disse. O apresentador do show também não poupou críticas à dupla. “Achei falta de profissionalismo. Deu problema? Tudo bem, mas o show precisava acontecer. Ser ameaçado de morte é terrível, mas eu viria por causa de vocês. Eles poderiam vir para tirar fotos, conversar…isso iria amenizar. Não precisava nem cantar.”
Os ingressos custavam entre 5.000 e 8.000 ienes (cerca de (R$140 e R$ 224), com um adicional caso o fã quisesse tirar fotos com Munhoz e Mariano. O dinheiro será ressarcido em até 15 dias, de acordo com a organização.
Munhoz, em um vídeo que tem circulado na internet, afirma que tudo se deu por quebra de contrato. “Recebemos vários vídeos dizendo que era culpa nossa, mas peço que tenham bom senso. Enfrentamos mais de 30h de voo, fizemos dois shows. Não iríamos sair do outro lado do planeta para cancelarmos um show. Não temos culpa”, assegurou Mariano.
Confira a fala dos sertanejos:
https://www.youtube.com/watch?v=y4k7kSwJAOA
Fonte: Metrópoles
