“Nós estamos tentando ser transparentes”. Foi assim que Mara Lane, esposa do ator irlandês Jonathan Rhys Meyers, 40 anos, justificou ter compartilhado em suas redes sociais o triste momento em que descobriu que seu filho não estava mais vivo.
Um pedaço do vídeo do ultrassom, onde a criança não tem batimento cardíaco, foi postado por ela. A intenção por trás da atitude dolorosa e corajosa é compartilhar o luto e ajudar outras pessoas que tenham passado por isso, assim como eles mesmo. No vídeo, a ultrassonografia de Mara é mostrada e uma voz masculina (possivelmente a do médico) informa: “Infelizmente, o feto não tem batimentos cardíacos”. Ela acompanha o post com uma longa frase, que diz: “Para o banho de amor recebido, obrigada do fundo de nossos corações”.
Ela estava grávida do segundo filho do casal, que está junto desde 2013. “É com muita tristeza que abrimos os nossos corações para partilhar que perdemos o nosso segundo filho, Willow”. O bebê foi colocado embaixo de uma árvore na casa da família.
Mara fez a postagem no domingo (10/9), dois dias depois do marido, que está em tratando o alcoolismo, ser parado pelos seguranças do aeroporto de Dublin por estar muito alcoolizado para entrar no voo que seguia para o Canadá.
“Qualquer um que me conheça pessoalmente sabe que normalmente nunca compartilharia tanta tristeza pessoal (só porque na minha cabeça, eu não gostaria de sobrecarregar os outros e porque eu acredito que, no tempo, Deus me curará) mas fiquei feliz em vir em defesa do meu marido”, explicou.
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Ela disse que esta era uma criança muito desejada pelos dois e que, por essa razão, o intérprete de Headmund na série “Vikings”, não está sabendo lidar muito bem com a notícia.
A esposa confessou ainda que o marido está em processo de recuperação desde que voltou a consumir álcool e que tem sido muito difícil para o intérprete manter-se sóbrio após o incidente com o bebê.
“Ele tem conseguido traduzir a dor para arte e é a pessoa mais forte que conheço”, declarou. Jonathan que trata o vício e a depressão desde 2002. “A depressão é um assunto sério”, continuou.
Fonte: Metrópoles
