O descredenciamento da Ecoclínica pela Unimed-JP, (que mais tarde foi condenada na Justiça a recredenciar a clínica) está gerando muitas Polêmicas, e muitas outras informações sobre o processo acabaram sendo enviadas por fontes ligas a Cooperativa, que não se conformam como o caso foi encaminhado pela Unimed-JP. Por último, documentos e um vídeo que está circulando entre os médicos cooperados, acusam a Unimed João Pessoa de fraudar documentos para tentar justificar o descredenciamento da Ecoclínica.
Já que estamos falando da principal cooperativa da Paraíba, e que sua atuação tem impacto direto em toda sociedade, uma vez que o sucesso ou o fracasso de suas atividades pode desaguar no Sistema Público de Saúde. Atentamos ainda que o espaço para contraditório está sempre aberto, como sempre esteve, inclusive neste mesmo caso, quando já publicamos nota da Unimed-JP esclarecendo sua versão para o descredenciamento.
Enfim, vamos aos fatos. A denuncia que o blog recebeu e que está em vídeo circulando entre os médicos, é que chamado a depor no Ministério Público processo do descredenciamento da Ecoclínica, o diretor financeiro da Unimed-JP, Doutor Demóstenes Cunha Lima, candidato a presidente da CHAPA 1 de Situação, alegou a aquisição de novos equipamentos na rede credenciada para não precisar mais dos serviços da parceira de 26 anos, a Ecoclínica.
O promotor Gualberto Bezerra, que acompanhava o caso, perguntou então em quanto tempo era possível anexar esses contratos novos no processo. Doutor Demóstenes afirmou que se estivesse na sua mesa, com apenas um telefonema e uma espera de 1 hora, estaria tudo ali ao seu alcance. Doutor Gualberto, generoso como sempre, concedeu um prazo de 48 horas para que os contratos com os novos equipamentos fossem então apresentados.
Surpreendentemente, decorrido o prazo, a Unimed-JP pediu que o mesmo fosse prorrogado por 15 dias. Ora, se o próprio doutor Demóstenes disse que com apenas um telefone e em uma hora, estaria tudo a sua disposição, o que teria havido para pedir prorrogação de prazo? A generosidade de Doutor Gualberto tem limite, o pedido foi negado.
Pois, para encurtar conversa (o vídeo expõe bem os fatos), quando enfim, apresentou os contratos dos ‘novos’ equipamentos que teriam sido a causa do descredenciamento da Ecoclínica, os documentos apresentavam incongruências de datas. Nas notas fiscais, tinha até equipamento comprado em 2008, mas que foi apresentado como novo.
Como se pode ver, é realmente muito estranho toda essa história. Não seria mais fácil, reconhecer o erro administrativo e recredenciar a Ecoclínica? O que realmente está por trás de toda essa história, que fez a diretoria da Unimed-JP sepultar seu discurso de organização e qualidade em gestão?
Confira a denúncia aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=Xggf7xbwHRc
Fonte: Marcos Wéric
Créditos: Marcos Wéric