O influenciador Tássio Bacelar morreu, nesta quarta-feira (25/10), após complicações referentes a um acidente. O humorista, referência do “humor canábico” sofreu uma queda a última sexta-feira (20/10) enquanto andava de bicicleta por Salvador.
Dono de 700 mil seguidores no Instagram, Tássio sofreu traumatismo craniano e estava internado. Segundo o site Correio 24 Horas, o influenciador teve convulsões e uma pneumonia.
O influencer nunca teve problemas com a polícia, apesar de abordar claramente o consumo de uma droga ilícita em suas publicações. A única questão legal que o envolveu foi uma notificação do Ministério Público após Tassio gravar um vídeo distribuindo maconha pelas ruas de Salvador.
“Ele era um maconheiro do bem porque todo maconheiro é do bem”, brinca André. “Tassio não tinha máscaras, mostrava quem era de verdade. Ele gostava de maconha e expunha isso ao mundo. Não bebia nem usava nada sintético. O negócio dele era a canabis.”
Tatuador e músico
Antes de fazer sucesso com seu “humor canábico”, Tassio era um dos mais conhecidos tatuadores de Salvador. Ele chegou a ter um estúdio em Vilas do Atlântico, mas ‘largou’ a profissão para focar na carreira de influencer.
O talento musical também era uma de suas virtudes. Guitarrista e tecladista, ele já tocou em algumas bandas baianas. Uma delas, a punk Pastel de Miolos, publicou uma homenagem no Instagram.
“Ainda sem acreditar que o broder Tassio nos deixou! Perdemos um grande músico e também defensor da legalização da ‘hempa’ e, claro, um grande comediante com essas palhaçadas que ele fazia no insta dele.
Durante as sessões de gravação do nosso álbum “Da Escravidão Ao Salário Mínimo” (2010) estreitamos muito os laços de amizade pois sempre que íamos gravar ou agilizar a mix com Jera Cravo no Estudio60 ele tava por lá gravando algo de um dos discos da Minus Blindness, e até quase gravou um solo numa música nossa. Naquele período sempre nos batiamos em shows por conta da Minus. Que seu caminho seja sempre iluminado! Vá em paz broder”, dizia a publicação.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba