Em “O Quinto Elemento”, Luc Besson já tinha uma extravagante cantora de ópera, lembram-se? Em sua nova fantasia científica – “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”, baseada no comic francês que está sendo lançado, com o filme, no Brasil –, há uma personagem bizarra. Bubble é uma artista performática – num cabaré espacial.
Troca a toda hora de aparência e identidade. Bubble não só se sacrifica por amor como abre os olhos do herói para a sinceridade e profundidade do sentimento que ele tem por sua parceira, Laureline. Grande Rihanna.
Robyn Rihanna Fenty, conhecida simplesmente por Rihanna, é uma cantora, compositora, atriz, modelo, estilista e empresária de Barbados. Pode ser tema de controvérsia, mas é uma grande performer. No filme de Besson, há uma cena inteira para comprová-lo.
Valerian vai ao bordel em busca do disfarce para penetrar no covil do vilão. Só Besson para inventar uma maluquice daquela. No palco, há uma barra (vertical) e cada vez que Bubble passa pela barra ela assume nova identidade.
“Demoramos seis dias inteiros só para aquela cena. Rihanna, Besson e eu, e um batalhão de técnicos naquele estúdio, com o green screen de fundo, porque na verdade a cena foi toda retocada, e praticamente recriada, na pós-produção”, disse em São Paulo o ator Dane DeHaan, que acompanhou o diretor na viagem ao Brasil para promover Valerian e a Cidade dos Mil Planetas.
“Para mim, esse filme é uma experiência sensorial e Rihanna captou a intenção de Luc desde o começo. Não vou dizer que foi divertido – foi cansativo. Mas acho que o público vai gostar, e os fãs dela (Rihanna) vão amar.”
Em “Battleship – A Batalha dos Mares”, de Peter Berg, o soldado Aaron-Taylor Johnson enfrenta e vence alienígenas só pelo direito de tomar um sorvete com sua amada, filha do general. Rihanna cerra fileiras com ele nessa guerra. É bela, é versátil e, no cinema, ótima.
Fonte: Metrópoles