A jornalista Rachel Sheherazade, do “SBT Brasil”, foi exonerada do Tribunal de Justiça da Paraíba, em João Pessoa. A exoneração foi deferida pela presidente do Tribunal, a desembargadora Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti, e publicada no Diário de Justiça do Estado no dia 12 de novembro.
Sheherazade foi contratada pelo SBT em 2011 e se mudou para São Paulo. Mesmo assim, ela aparece em publicações do Diário de Justiça de 2012, listada com o cargo de técnica judiciária. A primeira menção de seu nome no sistema online do Diário é de 2002, na qual aparece como escrevente da 7ª Vara Cível.
De acordo com uma funcionária do Tribunal, Rachel foi exonerada depois de um pedido feito pela mesma — até se desligar completamente, ela usou como medida as licenças às quais tinha direito. Em 2011, ela solicitou licença sem vencimento (sem remuneração) e usufruiu os três anos aos quais tinha para ficar afastada. Anteriormente, a jornalista tinha pedido licença prêmio (remunerada) de 270 dias.
Além de apresentar o “SBT Brasil”, Rachel assinou contrato com a Jovem Pan para ser comentarista do “Jornal da Manhã”, ao lado de Joseval Peixoto, José Nêumanne Pinto e Reinaldo Azevedo.
Histórico polêmico
Conhecida por declarações polêmicas, Rachel renovou seu contrato com o SBT em maio deste ano. Além da sua participação no “SBT Brasil”, foi prometido a ela um programa semanal de debates.
Em fevereiro, Rachel gerou polêmica ao declarar que era “compreensível” a ação dos três moradores do Flamengo, no Rio de Janeiro, que torturaram e prenderam um suposto ladrão de 16 anos em um poste.
Em abril, o SBT vetou comentários opinativos dos âncoras de telejornais, informando que eles deveriam ser feitos apenas pela equipe de jornalismo em forma de editorial.
Fonte: Uol