O presidente da Assembleia Legislativa de SC, Gelson Merisio, e o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, estavam na lista de convidados do voo da Chapecoense para Medellín, que sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira, mas nenhum dos dois embarcou com a delegação.
Merisio desistiu de ir na última hora, em função de compromissos na Assembleia nesta terça-feira. Buligon chegou a ir a São Paulo na segunda-feira pela manhã, mas permaneceu na cidade para fazer um curso e embarcaria hoje à tarde, em voo da TAM, para acompanhar o jogo na Colômbia. Com ele, permaneceu o dirigente Plinio De Nes Filho, conhecido como Maninho, que também aparece na lista de passageiros.
O prefeito de Chapecó esteve com a delegação antes do embarque, em Guarulhos. Em conversa com o presidente do clube, Sandro Pallaoro, o prefeito disse que se empenharia para que o voo de volta da delegação seguisse direto para Chapecó. O avião fretado para levar o time, da companhia LAMIA, não havia sido autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para partir do Brasil rumo à Colômbia. Segundo o entendimento da Anac, o voo deveria ser feito por uma empresa brasileira ou colombiana, e a empresa contratada pela Chapecoense era boliviana.
— Tive que ficar aqui em São Paulo para um curso, mas fui até a delegação desejar boa sorte e me despedir de todos. Falei com o presidente a respeito do voo de volta. Era um desejo do time voltar direto para Chapecó — afirmou Buligon, que ainda não sabia se embarcaria à tarde para a Colômbia ou retornaria para Chapecó.
Créditos: Diário Catarinense