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Preparando o bolso - Tarifa de luz na Paraíba terá mais um aumento até o fim desse mês

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Os consumidores de energia aqui no estado passarão a pagar até 10,58 % mais na conta de luz, até o fim deste mês, quando entram em vigor as autorizações dadas ontem (25) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para distribuidoras que operam no Maranhão, interior de São Paulo, Mato Grosso do Sul, além da Companhia Energética de Brasília (CEB).

O maior reajuste ocorreu para os consumidores abastecidos pela CEB no Distrito Federal, que poderá aumentar as tarifas em 18,36% para o consumo residencial e em 19,25% para a indústria e o comércio.

Aqui na Paraíba, as tarifas da Energisa, que atende a 1,3 milhão de consumidores na Paraíba, subirão 10,58% para as residências e 11,47% para os grandes consumidores (indústria e comércio).

A Companhia Energética do Maranhão (Cemar), única empresa de energia que opera no estado, reajustará as tarifas em 8,63% para os consumidores residenciais e em 8,69% para os grandes consumidores.

Os reajustes para as três companhias decorrem da revisão tarifária anual, prevista nos contratos de concessão de energia.

Os aumentos são definidos com base nos custos típicos de distribuição, corrigidos pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), e custos que não acompanham o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.

A Aneel também autorizou a Elektra, que opera em 223 municípios do interior de São Paulo e em cinco municípios no Mato Grosso do Sul, a reajustar as tarifas em 0,84% para os consumidores residenciais e em 9,32% para os grandes consumidores.

Nesse caso, os aumentos foram concedidos com base na revisão do contrato da companhia, que ocorre a cada quatro anos.

A agência reguladora não autorizou os reajustes pedidos por duas distribuidoras do sistema Eletrobras: Companhia Energética de Alagoas (Ceal) e Companhia Energética do Piauí (Cepisa).

Segundo a Aneel, as duas empresas não pagaram encargos do setor elétrico e só podem aumentar as tarifas se regularizarem a situação.

Fonte: Agência Brasil