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Polícia registra tiroteios simultâneos em três bairros de Natal

Segundo a PM, ocorreram na tarde deste domingo (15). Secretaria de Segurança ainda não confirma relação com rebelião em presídio.

Helicóptero da PM, Potiguar I é usado nas diligências  (Foto: Andréa Tavares/G1)

Na tarde deste domingo (15) a Polícia Militar registra pelo menos três tiroteios simultaneos em Natal. De acordo com informações da PM, os tiroteios estão acontecendo na comunidade Novo Horizonte, mais conhecida como ‘Favela do Japão’, na Zona Oeste, na comunidade conhecida como ‘Favela do Mosquito’, no Bairro Nordeste, também na Zona Oeste e no bairro de Brasília Teimosa, na Zona Leste da cidade.

Segundo a PM, não há confirmação sobre mortes. A Secretaria de Segurança ainda não confirma se os ataques têm relação com a rebelião na Penitênciária Estadual em Alcaçuz.

Rebelião em Alcaçuz
A rebelião começou com uma briga entre presos dos pavilhões 4 e 5 por volta das 17h de sábado (14). De acordo com a presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Vilma Batista, homens em um carro se aproximaram do presídio antes da rebelião e jogaram armas por sobre o muro.

Segundo o governo, a briga estava restrita aos dois pavilhões. O pavilhão 5 é o presídio Rogério Coutinho Madruga, que fica anexo a Alcaçuz. Há separação entre presos de facções criminosas entre os dois presídios.

De acordo com a Sejuc, os próprios presos desligaram a energia do local e, com isso, os bloqueadores de celulares da unidade prisional deixaram de funcionar. Durante a madrugada foram ouvidos tiros dentro da unidade prisional e muita fumaça era vista no local.

Na manhã deste domingo (15) policiais militares entraram na unidade prisional com veículo blindado, vans e carros para tentar acabar com rebelião. A rebelião foi controlada por volta das 7h20.

Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal, e é o maior presídio do estado. A penitenciária possui capacidade para 620 detentos, mas abriga cerca de 1.150 presos, segundo a Sejuc, órgão responsável pelo sistema prisional do RN.
Créditos: G1