Em entrevista exclusiva para a Billboard, Pebe Sebert, a mãe de Kesha, contou alguns detalhes de como era a vida da cantora quando ela trabalhava como Dr. Luke.
Segundo Pebe, a filha “era uma prisioneira”. “Era como se alguém batesse em você todos os dias e te pendurasse em algemas e então, no fim, te desse um pedaço de pão. Luke dizia ‘Você está bonita hoje’, e isso a deixava histérica de felicidade pois estava programada a não esperar nada além de abuso”. “Ela pensava que seus sonhos finalmente estavam tornando-se realidade, mas esta foi apenas uma p* de viagem para o inferno”.
“Eu queria que Kesha tivesse denunciado e encerrado seu relacionamento com Luke há muito tempo, imediatamente após o estupro”. “Mas se ela quisesse ter uma chance na indústria musical, ela não tinha escolha a não ser trabalhar com ele”.
Sobre a situação legal de Kesha dentro da gravadora atualmente, a mãe explicou: “Kesha tem a permissão para trabalhar com outro produtor. Mas Luke pode aprová-lo. Passa pela aprovação dele qualquer um com quem ela queira trabalhar. Ele tem a palavra final sempre”
Pebe contou que Kesha tentou buscar contratos com outras gravadoras, mas por conta do contrato que ela assinou com Dr. Luke em 2005, ela não conseguia sair do controle dele, e que a cantora desenvolveu bulimia porque era a única coisa que dava a ela a sensação de controle.
“Kesha está muito melhor agora”, declarou a mãe. “Ela não estava confortável em ter que fazer isso (processar Dr. Luke), mas eu acho que ela percebeu como isso progrediu para que ela possa advogar contra o abuso sexual e outras coisas”.
Atualmente, o rumor é de que a Sony Music pode demitir Dr. Luke antes do contrato dele terminar – o que aconteceria em 2017, por conta da pressão popular e dos grandes nomes que tem apoiado Kesha.
Fonte: Papel Pop