Para advogado Paulo Maia, representatividade da classe na Paraíba é sofrível

O advogado e professor universitário Paulo Maia considerou a atual condição da OAB na Paraíba, objetivamente, sofrível, que deixa muito a desejar sob o ângulo da representatividade da classe face à própria Ordem e os poderes constituídos. Para ele, as ações implementadas ao longo do tempo pela instituição ficaram aquém do que a categoria exige e clama, diante de sua importância para a constituição do estado democrático do direito. “O silêncio da OAB, sua omissão ou o pouco que foi feito, deixou muito a desejar”, afirmou.

DSCN0010a

O advogado e professor universitário Paulo Maia considerou a atual condição da OAB na Paraíba, objetivamente, sofrível, que deixa muito a desejar sob o ângulo da representatividade da classe face à própria Ordem e os poderes constituídos. Para ele, as ações implementadas ao longo do tempo pela instituição ficaram aquém do que a categoria exige e clama, diante de sua importância para a constituição do estado democrático do direito. “O silêncio da OAB, sua omissão ou o pouco que foi feito, deixou muito a desejar”, afirmou.

Segundo ele, esse foi um dos motivos que o impulsionou a colocar o seu nome para disputar o pleito que escolherá o novo representante da classe, numa iniciativa espontânea dos colegas, que nele identificaram as prerrogativas profissionais de cada um. Então não partiu de um projeto pessoal ou de uma ideia de grupo, foi algo muito espontâneo, que brotou do seio da classe, despojado de qualquer projeto pessoal ou de ideia de grupo.

Resgate da independência

“A classe já não vê nos seus líderes, ou aqueles indicados pelos atuais líderes, como alguém que os represente, mas viram em mim essa possibilidade não só de mudança, alternância, mas de alguém que efetivamente galvanize os anseios da classe, para que possamos dar à Ordem uma face de representatividade e independência, enfim, uma voz que pode se levantar independente de compromisso político-partidário”, lembrou.

Paulo mostrou-se ainda determinado a desvincular a Ordem de qualquer viés político partidário, resgatando assim, a independência e autonomia que são antologicamente intrínsecas ao Órgão e a quem o representa.