O Papa Francisco teria uma “pequena mancha escura no cérebro”, um câncer curável. A informação foi divulgada pelo jornal italiano “Quotidiano Nazionale”. O porta-voz do Vaticano, padre Frederico Lombardi negou imediatamente: “A notícia que se espalhou é infundada e irresponsável. Não é digna de atenção. O Papa está realizando suas atividades intensamente, como sempre.”
De acordo com o diário, a mancha foi descoberta pelo médico japonês, Takanori Fukushima, especialista de renome mundial neste tipo de doença, que também trabalha em uma clínica em uma pequena cidade da Toscana, a Casa de Repouso St. Flushing.
Ainda segundo o artigo do jornal, Fukushima “descartou a necessidade de qualquer intervenção cirúrgica”. Não houve nenhuma confirmação da clínica Toscana, onde todos estão proibidos de das declarações sobre o assunto, apesar de uma enfermeira citada pelo jornal ter dito que viu os exames e que “acendeu uma vela à Virgem Maria na capela da casa de repouso”, orando pela saúde de Francisco.
Em coletiva com jornalistas, o vice-diretor do Escritório de Imprensa do Vaticano, padre Ciro Benedettini, disse que as atividades do Papa estão sendo realizadas normalmente: “Estamos planejando uma viagem para a África no final de novembro de 2015, e uma visita ao México para o ‘ no início de 2016.”
O Diretor da publicação, Andrea Cangini, disse que a atitude do Vaticano não surpreendeu. “A negação é compreensível e já era esperada. Seguramos a notícia muito tempo para fazer todas as verificações necessárias. Não tenho a menor dúvida sobre a sua veracidade. Nós nos questionams se iríamos publicá-la ou não mas acreditamos que o que vale para um chefe de Estado ou de Governo também se aplica ao Papa: a enorme responsabilidade pública que essas personalidades carregam nos leva a crer que o direito de privacidade é menos importante do que o direito do público de ser informado”.
IG