Abertura

Orquestra Sinfônica Jovem executa obras inéditas na Paraíba no segundo concerto da temporada

Depois de um belo concerto de abertura de temporada, com a presença de um grande público, a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba volta à Sala de Concertos Maestro Jose Siqueira, no Espaço Cultural, para a segunda apresentação do ano. Será nesta quinta-feira (20), às 20h30, com regência do maestro titular, Luiz Carlos Durier, e participação do flautista José Bernardo como solista. A entrada é gratuita.

Foto: Divulgação

Depois de um belo concerto de abertura de temporada, com a presença de um grande público, a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba volta à Sala de Concertos Maestro Jose Siqueira, no Espaço Cultural, para a segunda apresentação do ano. Será nesta quinta-feira (20), às 20h30, com regência do maestro titular, Luiz Carlos Durier, e participação do flautista José Bernardo como solista. A entrada é gratuita.

“Eu considero um grande feito, um belo trabalho que a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, bastante renovada nesta temporada de 2023, produziu no primeiro concerto, na abertura da temporada”, disse o maestro Durier. “Quando a gente escolhe o repertório, é para que seja prazeroso para quem toca e para quem escuta, e na nossa avaliação foi muito prazeroso o primeiro repertório tocado na abertura da primeira temporada”.

Esta segunda apresentação terá início com a “Fanfarra para preceder La Peri”, do compositor francês modernista Paul Dukas.  Em seguida, a OSPB vai executar uma música da compositora e pianista francesa Cécile Chaminade. É o “Concertino para Flauta, Op. 107”, que terá a participação do flautista José Bernardo como solista.

Uma composição do inglês Gustav Holst também vai estar presente. Os músicos da orquestra vão tocar a “Suíte Japonesa, Op. 33 [Canção do Pescador, Dança Cerimonial, Dança da Marionete, Interlúdio, Dança sob a Cerejeira e Dança dos Lobos]”.

Esse concerto também terá música brasileira. É “A Praieira”, do cantor e compositor pernambucano Chico Science, um dos principais colaboradores do movimento manguebeat na década de 1990.

Depois do intervalo, a OSPB vai executar mais três músicas: “Ecos Ossian”, do dinamarquês Niels Gade; “Rapsódia Bretanha para Orquestra, Op. 7b”, do francês Camile Saint-Saens; e “Um Sonho no Volga, Op. 16”, do compositor russo Anton Arensky.

O maestro explicou que o repertório do segundo concerto tem um nível de exigência um pouquinho maior do que é o primeiro concerto. “Essas exigências são consideradas exigências técnicas, artísticas e musicais, porque o nosso propósito é de favorecer, objetivando o crescimento técnico, artístico, perceptivo e musical dos jovens que integram a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba”.

Segundo Durier, das seis obras dos seis autores que os músicos vão executar, quatro serão tocadas aqui na Paraíba pela primeira vez. “O repertório como sempre, está bem diversificado, com músicas muito delicadas, músicas empolgantes e músicas principalmente baseadas em textos” contou.

“As características desse concerto vão ser as aberturas e as fantasias, e especial para abertura de ‘Ecos, Oceano’, de Niels Gade, que fala de poemas que foram escritos no século III, retratando a vida e as consequências da vida, sejam as alegrias, as tristezas, as guerras, os ganhos, as perdas. A outra é sobre sonhar, ‘Um Sonho no Volga’, em que o personagem contempla o rio do seu local de nascimento e tem sonhos bons sobre a vida”, ressaltou.

“E ainda tem uma música bem interessante que é a ‘Suíte Japonesa’, e que nós vamos trazer para a orquestra jovem aprender e, consequentemente, tocar a música específica, originária e delicada da cultura japonesa”, finalizou o maestro.

Para o flautista José Bernardo, vai ser uma oportunidade única solar com a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, e se torna mais especial ainda porque é a orquestra da qual faz parte. “Solar na frente de uma orquestra é uma responsabilidade alta e que exige muita dedicação e muito empenho para estar ali com tudo pronto, organizado”.

Ele ressaltou que experiência tem sido enriquecedora e tem contribuído para o crescimento na carreira. “É um trabalho que tem sido muito bem feito. A gente tem construído essa obra, que é o concertino de Chaminade, de forma muito interessante. O concertino de Chaminade é uma peça muito importante no repertório de flauta e nós temos essa oportunidade de fazer com acompanhamento de orquestra. Agradeço ao maestro Durier por essa oportunidade e com certeza no dia 20 faremos um belíssimo concerto, junto à Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba”, afirmou.

O solista – José Bernardo nasceu em João Pessoa e é bacharel em flauta transversal pela Universidade Federal da Paraíba. Iniciou seus estudos de teoria, solfejo e flauta doce aos 15 anos, na escola de música da Igreja Batista Regular, em Mangabeira. Em 2013, começou os estudos em flauta transversal na mesma instituição, e dois anos depois ingressou no curso de bacharelado em música da UFPB.

Participou de masterclass com destacados professores, como: Sérgio Barrenechea, Vitor Diniz, Lorenzo Masala e Isaac Duarte, e frequentou vários eventos musicais, a exemplo do XXVI Festival de Música de Cascavel (PR), I Amostra de Flauta da UFPB e VI Congresso de Performance Musical da Abrapem, entre outros.

José Bernardo teve também a oportunidade de acompanhar artistas renomados, como Genival Lacerda e Elba Ramalho, além de já ter sido conduzido pela batuta do maestro João Carlos Martins. De 2017 a 2019, atuou como monitor no Curso de Extensão em Música da UFPB, lecionando aulas de teoria musical e flauta transversal.

Participou como flautista em Bandas Sinfônicas e foi membro-fundador do grupo de flautas da UFPB. Como flautista em orquestras, atuou na Orquestra Sinfônica da UFPB, Orquestra Sinfônica da Paraíba e Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa, entre outras. Como solista, atuou junto à Orquestra Sinfônica da UFPB e Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba.

Atualmente, José Bernardo é 1° flautista da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, integrante do Quinteto de Sopros José Siqueira, regente do coral da Igreja Batista Regular em Mangabeira, professor da Escola de Música Artmove e aluno do curso de licenciatura em Música da UFPB.

O regente – O maestro Luiz Carlos Durier, paraibano de João Pessoa, é o regente titular da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba há 25 anos e foi regente titular da Orquestra Sinfônica da Paraíba durante nove anos.

Concluiu o ensino superior de música nos cursos de Licenciatura e Bacharelado na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e desde que chegou à Escola Estadual de Música Anthenor Navarro (EEMAN), em 1991, lidera atividades de educação musical, ensinando Musicalização, Viola e Música de Câmara e Regência.

Na sua trajetória, Durier conduziu a OSPB na gravação ao vivo do CD da cantora Marinês e sua Gente, e ainda do DVD Sivuca e os Músicos Paraibanos. Regeu ainda apresentações de artistas populares com a Orquestra Sinfônica da Paraíba e Orquestra Jovem, a exemplo de Ângela Rô Rô, Arnaldo Antunes, Tico Santa Cruz e Renato Rocha (Detonautas), Flávio José, Genival Lacerda, Alcione, Toninho Ferragutti, Geraldo Azevedo, Dominguinhos, Zélia Duncan, Zé Ramalho, Cátia de França, Nathalia Bellar e Chico César.

No ano de 2012, o maestro recebeu a Comenda de Honra ao Mérito do Rotary Internacional, pelo brilhante desempenho profissional frente a OSPB.

Próximos Concertos

A Orquestra Sinfônica da Paraíba fará concerto no próximo dia 27 de abril, e a Orquestra Jovem em 18 de maio, ambos às 20h30, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira.

SERVIÇO

Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba

2º Concerto Oficial da Temporada 2023

Regência: Maestro Luiz Carlos Durier

Solista: José Bernardo (flauta)

Dia: 20 de abril (quinta-feira)

Hora: 20h30

Local: Sala de Concertos Maestro José Siqueira, Espaço Cultural

Ingresso: Gratuito

 

Fonte: Governo da Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba