saúde sexual

NO MOVIMENTO: pesquisa revela que praticar pilates ajuda a gozar mais na hora do sexo

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Sakarya, na Turquia, aponta uma solução simples para problemas como baixa libido, dificuldades de chegar ao orgasmo e dores durante o sexo: pilates.

Foto: Marcelo Júnior / Polêmica Paraíba

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Sakarya, na Turquia, aponta uma solução simples para problemas como baixa libido, dificuldades de chegar ao orgasmo e dores durante o sexo: pilates.

Segundo a pesquisa, publicada no Jornal Espanhol de Andrologia, após três meses de prática regular de pilates, um grupo de mulheres com disfunção sexual feminina tiveram melhora de 136% nos níveis de desejo sexual, enquanto o número de orgasmos aumentou 140% e a dor durante o sexo caiu 116%. Além disso, houve uma grande melhora nos níveis de humor.

Participaram 36 mulheres com idades entre 20 e 50 anos, que eram sexualmente ativas há pelo menos três meses e apresentavam um ciclo menstrual regular. Cada uma fez uma hora de pilates, duas vezes na semana, pelo período total de três meses; enquanto isso, se abstiveram de todos os outros exercícios.

Ao fim da pesquisa, notou-se uma melhora drástica na vida sexual das mulheres. Apesar de não ter havido uma investigação mais profunda sobre os motivos pelos quais a modalidade melhorou a sexualidade das participantes, sabe-se que a prática de exercícios físicos impacta diretamente na vida sexual humana.

Se movimentar para transar melhor

De acordo com o urologista Danilo Galante, as atividades físicas melhoram tanto os aspectos objetivos da sexualidade, que são o funcionamento do corpo, quanto nos subjetivos, que têm a ver com imagem, condicionamento e motivação.

“Para começar, os exercícios aumentam os níveis de testosterona, hormônio que melhora a libido e a ereção. Além disso, há melhora do fluxo sanguíneo no corpo todo, incluindo a genitália. Quanto mais saudável a vascularização, melhor será a excitação”, explica.

Além de atuar prevenindo doenças relacionadas às disfunções sexuais, se movimentar também é essencial no campo subjetivo. A piora das atividades sexuais, muitas vezes, estão diretamente ligadas à ansiedade e depressão. Com exercícios regulares, são descarregados hormônios de prazer e felicidade, como endorfina e dopamina – os mesmos liberados durante o sexo.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba