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Neno Rabello será sepultado às 15 horas no Parque das Acácias

neno rabelo

O empresário e radialista Neno Rabello morreu na noite de ontem em seu apartamento no bairro de Tambaú, em João Pessoa. As causas do falecimento não foram informadas, mas comenta-se que ele enfrentava dificuldades de saúde por causa da diabetes que, inclusive, o tinha deixado cego. Neno tinha 62 anos e lançaria no mês de agosto o livro “Ponto de Vista. Crônicas de um Cego que vê”. O corpo está sendo velado na Central Morada da Paz, em Jaguaribe, e o sepultamento será às 15 horas no Cemitério Parque das Acácias.

Muitas mensagens de pesar foram deixadas nas redes sociais à família de Neno. Uma delas foi do também empresário e multimídia Anchieta Maia, criador do jornal Moçada que Agita. Nela, Anchieta conta muito sobre a vida do amigo e também deixa seu lamento por sua partida:

“Humberto Flávio Rocha Rabello, mais conhecido por Neno Rabello, nasceu a 10 de novembro de 1953, em João Pessoa, capital paraibana. Filho de Humberto Lins Rabello e Adylla Rocha Rabello, formou-se primeiro em Administração de Empresas pela Unipê.

Aos 19 anos de idade, Neno Rabello fundou a Gomes Rabello Empreendimentos Imobiliários Ltda., empresa do ramo imobiliário onde manteve participação acionária até 1982. Em seguida, assumiu a direção comercial da Usina Santana e da Cerâmica São Luiz, todos do Grupo Assunção Santiago, no Estado do Piauí.

Voltando à Paraíba, novamente passou a atuar no ramo imobiliário, quando assumiu a administração da Casa Consultoria Imobiliária e da Real Administradora de Bens.

O ano de 1992 marcou sua entrada no campo da comunicação social, quando assumiu a direção da Rádio Arapuan FM. Em seguida, atendendo a convite da direção dos Diários Associados, assumiu o Departamento Comercial dos jornais, rádios e televisão do grupo na Paraíba. Mais recentemente, teve programas nas rádios Correio e Sanhauá.

Em 1999 afastou-se dos Diários Associados para entrar no mundo das publicações na Paraíba, com a revista semanal A Semana, lançada em 14 de maio de 1999, com elevada aceitação e reconhecimento do público. Foram centenas de publicações!!!

Neno Rabello deixa um vazio existencial em mim e em tantos outros. Onde quer que tenha trabalhado, entregou-se de maneira desmedida. Dedicou-se ao ramo imobiliário. Teve experiências com uma usina e com uma cerâmica no Piauí. Voltou à Paraíba e dedicou-se ao setor de comunicação. E nos últimos anos, entregou-se-se aos exercícios jurídicos (tendo sido candidato a vereador em 2012). Neno não tinha nada de cego. Ele viu bem além de seu tempo. Vai deixar saudades…

O filho de Neno, Beto Rabello, também deixou uma mensagem no Facebook para homenagear o pai:

Fonte: Parlamento PB