Uma rotina desgastante pode ser um grande impedimento ao prazer sexual. A mesmice dos afazeres diários e repetição dos hábitos sexuais também contribuem para cortar o clima. E por que não misturar sexo com um simples ato corriqueiro e apimentar as coisas, como tomar banho? Contudo, a prática precisa de certos cuidados e ajustes. Confira algumas dicas para fazer do sexo no chuveiro uma experiência incrível.
Educadora sexual, Karol Rabelo aponta que uma das principais dificuldades do sexo no chuveiro é o espaço limitado. “A área da maioria dos boxes é pequena, então os casais têm de fazer várias manobras ou se contentar com os movimentos, afinal, há o perigo de escorregar. Nas horas de excitação, a gente não pensa muito nos riscos”, comenta.
Outra questão é o fato de as mulheres perderem a lubrificação natural em contato com a água. “Por mais excitada que esteja, dentro da água, seja chuveiro, piscina ou qualquer outro lugar, ficamos ressecadas, então há uma dificuldade na penetração. Existem alguns lubrificantes, inclusive à base d’água, que não saem em contato com líquido, fazendo com que a penetração seja menos dolorida”, indica.
A sexóloga também pede atenção para a temperatura da água que, inclusive, pode atrapalhar a ereção do homem, se estiver fria. “Cada um deixa como achar agradável. Quanto mais natural acontecer melhor. O ideal é fazer acontecer, aproveitar os momentos e se jogar”, sugere.
Para posições, Karol indica a pessoa se apoiando na parede e empinando o bumbum, com o/a parceiro/a vindo por trás; ela presa na parede com a perna levantada e o/a parceiro/a pela frente ou, se o espaço permitir, deitado no box. Essa última não é recomendável para ser feita em motéis.
No quesito proteção, a educadora explica que o ideal é que o homem coloque a camisinha antes de entrar em contato com a água. “Existe o risco de entrar ar e resquícios de água, isso vai prejudicar a aderência do pênis à camisinha”, aponta. Sobre brinquedos sexuais, Karol pede atenção para usar só os itens à prova d’água.
A terapeuta sexual Luísa Miranda acrescenta que, se for algo planejado, é interessante criar um clima. “Coloque uma música que combine com a sua intenção e acenda uma vela aromatizada. O uso do sabonete também cai bem. Melhora a interação entre os corpos e proporciona uma sensação diferente da habitual. Use e abuse desse momento”, sugere.
Ela também indica a prática para os períodos em que a mulher está menstruada. “Essa opção é excelente pois diminui a sujeira e o odor. Porém, lembre-se que, apesar de as chances de gravidez serem quase nulas, as de DST aumentam. Dessa forma, camisinha e lubrificante também são necessários”, aponta.
Luísa lembra ainda de ter consciência ambiental. “Se for possível, inicie o sexo no chuveiro e dê continuidade em outros cômodos da casa. As chances de aventura aumentam e a natureza agradece”.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Metrópoles